Brasília – A fachada do Congresso Nacional será banhada pela cor vermelha nesta quarta (16/4) e quinta-feira, em uma homenagem marcante ao Dia Mundial da Hemofilia, celebrado em 17 de abril. A iniciativa visa aumentar a conscientização da sociedade e disseminar informações cruciais sobre essa condição genético-hereditária que afeta milhares de brasileiros.
A hemofilia é uma doença caracterizada pela deficiência na capacidade do organismo de coagular o sangue de forma eficaz. Indivíduos com essa condição não produzem plaquetas em quantidade suficiente para estancar sangramentos e hemorragias, ou apresentam deficiências que comprometem a cicatrização de lesões, tornando qualquer sangramento potencialmente perigoso.
Os primeiros sinais da hemofilia podem surgir já no primeiro ano de vida do paciente, manifestando-se através de equimoses, as conhecidas manchas roxas na pele. Essas marcas tendem a se tornar mais evidentes à medida que a criança começa a andar e, consequentemente, a sofrer quedas e pequenos traumas.
Em quadros mais sérios e moderados da doença, os sangramentos ocorrem de forma repetida e espontânea, afetando principalmente os músculos e as articulações. Essas hemorragias internas, se não tratadas adequadamente, podem levar a um desgaste progressivo das cartilagens e, posteriormente, a lesões ósseas graves, impactando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Mesmo em situações como cirurgias e extrações dentárias, o risco de sangramento excessivo é uma preocupação constante.
O Brasil ocupa a quarta posição mundial em número de casos de hemofilia, com um total de 13.895 pessoas registradas em 2024, segundo dados do Ministério da Saúde. A doença afeta predominantemente homens. O tratamento para a hemofilia no país é realizado quase que exclusivamente através do Sistema Único de Saúde (SUS) e consiste na reposição do fator anti-hemofílico deficiente.
Os hemocentros distribuem gratuitamente a medicação essencial, que é fornecida pelo Ministério da Saúde. Para otimizar o tratamento, pacientes e seus cuidadores recebem treinamento para realizar a aplicação do fator em casa, garantindo maior autonomia e agilidade no controle da doença. A precocidade no início do tratamento é fundamental para minimizar as sequelas e melhorar o prognóstico dos pacientes com hemofilia. A iluminação vermelha do Congresso Nacional serve como um importante lembrete da existência da hemofilia e da necessidade de apoio e informação para aqueles que convivem com essa condição.
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