Meninas em situação de vulnerabilidade social, participantes de um projeto de futebol apoiado pela Subsecretaria de Políticas sobre Drogas (Supod), da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), conquistaram uma vaga em uma competição nacional. O campeonato, conhecido como Brasil Ladies Cup Sub-20, termina nesta terça-feira (31), em São Paulo.
Devido ao excelente desempenho, a equipe do projeto "Futebol é Vida" foi selecionada pela Confederação Brasileira de Soccer Society para competir pelo título, enfrentando grandes equipes do futebol brasileiro, como América, Atlético, Santos, Grêmio, São Paulo, Ferroviária, entre outros. O projeto tem contado com o apoio financeiro da Supod desde 2020.
O "Futebol é Vida" foi escolhido por meio do último Edital de Chamamento Público, no eixo de Prevenção, que visa incentivar iniciativas que promovam práticas que afastem as pessoas do uso de drogas. Até 2024, um investimento de aproximadamente R$ 480 mil será feito nas atletas.
A equipe sub-20, composta por 22 jovens, sob a coordenação de Wesley Teixeira, viajou para o interior de São Paulo em busca não apenas de um troféu, mas também de experiências enriquecedoras. Em Belo Horizonte, o projeto "Futebol é Vida" escreve uma história de sucesso desde 2009, conquistando títulos importantes para a região.
"A nossa primeira participação da primeira Ladies Cup Sub-20 foi um sucesso. Tínhamos como objetivo fundamental apresentar nossas atletas para os grandes clubes do Brasil e apresentar o projeto para todo o país, para conhecerem o nosso trabalho. Sendo assim, todos os objetivos foram atingidos", afirmou o coordenador.
Atualmente, o projeto é desenvolvido no Clube da Polícia Militar, no bairro Vera Cruz, e atende 80 meninas de forma gratuita. As atletas têm idades entre 10 e 20 anos e vêm de diversas regiões de Belo Horizonte e da Região Metropolitana. Além do aspecto esportivo, Wesley destacou um dos principais objetivos do projeto "Futebol é Vida": retirar crianças da vulnerabilidade social e oferecer novas perspectivas de vida. A parceria com o Governo de Minas Gerais tem ampliado a visibilidade e o apoio ao projeto, fortalecendo a busca por esse objetivo.
Ao longo dos anos, o projeto "Futebol é Vida" revelou diversas jovens talentosas para o futebol nacional e internacional, com 12 jogadoras atuando nos Estados Unidos e outras em times da França, Polônia e Turquia. Somente em 2023, cinco atletas do projeto conquistaram acesso à categoria de base do Atlético, e outras cinco ao América.
A subsecretária de Políticas sobre Drogas, Cláudia Leite, celebrou os resultados, endossou os objetivos do projeto e ressaltou a importância da parceria entre o Governo e instituições que promovem o esporte. "O projeto 'Futebol é Vida', além de trazer todos os benefícios do esporte, incentiva o futebol feminino, dando visibilidade a esse público tão vulnerável e suscetível à violência e à vulnerabilidade social," enfatizou.
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