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Terça-feira, 14 de Janeiro de 2025
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Região

Projeto ¨Belo Horizonte, cidade da cultura - Pampulha, patrimônio cultural da humanidade¨.

Bracher possui uma vasta obra sobre coleções do Brasil e no exterior

Simone Carvalhal
Por Simone Carvalhal
Projeto ¨Belo Horizonte, cidade da cultura - Pampulha, patrimônio cultural da humanidade¨.
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O artista inicia neste sábado, dia 23/09, em evento aberto ao público, a produção de um grande
painel que teve como inspiração a transferência da antiga capital de Minas, de Ouro Preto para
Belo Horizonte. A obra, intitulada "Belo Horizonte: Cidade da Cultura - Pampulha,

Patrimônio Cultural da Humanidade", tem projeto e execução de Carlos Bracher.

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A capital mineira se prepara para receber em breve o conteúdo do projeto “Belo Horizonte,
Cidade da Cultura – Pampulha, Patrimônio Cultural da Humanidade”. Concebido e executado
pelo renomado Carlos Bracher, um dos artistas mineiros mais reverenciados em todo o mundo,
a proposta consiste na concepção e pintura de um painel instalação, em formato tríptico,
composto por duas telas de 3 metros de altura por 5 metros de largura e, ao centro, uma tela
de 3 metros de altura por 7 de largura, que será instalado posteriormente na capital mineira.
Todo o processo criativo será documentado em fotos e vídeos. O projeto tem o patrocínio da
CEMIG, a Companhia Energética de Minas Gerais, por meio da Lei Estadual de Incentivo à
Cultura e conta com a chancela da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, a
Secult.
A obra, que será apresentada em formato de exposição permanente, teve sua concepção
norteada pela transferência da capital de Minas Gerais, da antiga Vila Rica para Belo Horizonte.
A cidade projetada para ser uma referência, a partir do traçado urbanístico de Aarão Reis, foi
inaugurada em 12 de dezembro de 1897. Para representar a cidade e todas as suas nuances,
Bracher optou por reunir nesta única obra diferentes técnicas, como pintura, escultura,
plotagem de textos, vídeos e música, criando um cenário tridimensional. A proposta é que o
espectador percorra todo o painel de forma lúdica e interativa, compreendendo as etapas e os
personagens que foram determinantes na história. Desta forma, o painel “Belo Horizonte,
Cidade da Cultura – Pampulha, Patrimônio Cultural da Humanidade” irá retratar o caráter
dinâmico e multicultural que a capital mineira foi desenvolvendo com o passar do tempo. A
cidade é hoje referência nacional em diversas áreas, como música, teatro, artes plásticas,
dança, literatura, arquitetura, moda, esporte, gastronomia, entre outros. A conquista do título
de Patrimônio Cultural da Humanidade conferido ao Conjunto Moderno da Pampulha é uma
clara referência à importância desta cidade para o mundo.
A exemplo do que Carlos Bracher fez em Brasília, na sede da Sinduscon, com o Painel intitulado
"Das letras às Estrelas: JK de Sonhos ao Sonho de Brasília", a ideia é que a capital mineira
também passe a contar com um painel comemorativo e contemplativo do artista, trazendo à
tona sua vocação cultural e artística.
A ideia é que parte do processo criativo deste Painel Instalação seja aberto ao público, que
poderá acompanhar o trabalho do artista em alguns momentos específicos. A proposta é que,
ao final, ele integre o acervo de algum dos prédios que formam o Circuito Cultural Praça da

Liberdade, e, desta forma possa ser visitado pela população local e por turistas, tornando-se
mais uma das atrações culturais e artísticas do complexo, composto pelo Memorial Minas
Gerais (Vale); o Museu de Mineralogia (Gerdau); o Centro Cultural Banco do Brasil; a Casa Fiat
de Cultura; a Biblioteca Luiz de Bessa; o Centro do Patrimônio Cultural Cemig; e em breve a
Pinacoteca Cemig Minas Gerais.
Com este trabalho, Bracher reafirma sua paixão por estas duas cidades, que abrigam suas
moradas. Com isso,o artista pretende reverenciar grandes personagens da história de Minas e
do Brasil, como os inconfidentes e seu grande mártir, o Tiradentes. Em 1924, Ouro Preto,
considerada como o berço de Minas e da liberdade, foi palco de um célebre encontro dos
Modernistas na cidade, atraindo nomes como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Tarsila
do Amaral, além do suíço francês Blaise Cendrais.
No painel de Bracher, haverá uma conexão imaginária entre as montanhas de Ouro Preto e os
personagens da nova capital, reverenciando a nova geração de poetas e intelectuais que
fizeram história na cidade, entre os quais estão Carlos Drummond de Andrade, Pedro Nava,
Abgar Renault e Emílio Moura, que mudam, definitivamente, os rumos culturais de Belo
Horizonte e, consequentemente, de Minas Gerais. Na sequência surgem notáveis literatos
como Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos, Otto Lara Resende, Hélio Pellegrino, Murilo
Rubião, seguindo-se Roberto Drummond, Afonso Ávila, Rui Mourão, entre inumeráveis outros.
A noção de modernidade e de vanguarda floresce de forma exponencialmente durante a gestão
do jovem prefeito Juscelino Kubitschek, que contrata Oscar Niemeyer, Cândido Portinari, João
Ceschiatti, Burle Marx, Athos Bulcão para edificarem o Complexo da Pampulha; Guignard para a
Escola de Artes; o maestro belga Arthur Bosmans e Curt Lange para montarem a Orquestra
Sinfônica de Belo Horizonte.
Ainda no campo da arquitetura, a cidade ainda conta com inúmeras outras referências
importantes, como Praça da Liberdade com seus prédios neoclássicos; o Palácio das Artes; o
Cine-Theatro Brasil Vallourec; o Parque Municipal, os edifícios em estilo art decó, além do
famoso Edifício Niemeyer, também na Praça da Liberdade.
O grande painel de Bracher ainda reserva espaço para retratar a nossa estreita relação com a
gastronomia, com a moda e também com os esportes. Em função da sua capacidade de retratar
uma parte significativa da nossa história, a proposta é que o painel receba visitação de alunos
das escolas das redes pública e privada, tornando-se uma referência para a compreensão dos
fatos históricos que envolvem as duas cidades e que foram determinantes para a cultura
brasileira.
Da mesma forma que Van Gogh pintou Arles, que Cézanne pintou Aix-en-Provence, que
Guignard pintou Ouro Preto e que Bracher pintou Brasília; como também Ouro Preto, o mineiro
agora irá retratar Belo Horizonte, criando uma obra que ficará como legado integrando-se ao
acervo artístico da capital.

/

O registro audiovisual
Todo o processo de produção da obra será registrado em fotos e vídeos. Posteriormente, o
documentário, com direção e roteiro assinados por Blima Bracher, filha do artista, passará a
fazer parte da própria criação. O filme será apresentado ao público juntamente com a obra,
mostrando as etapas, desde sua concepção em papel até a realização final da obra em si,
inclusive com as sessões de pintura, ao vivo, diante do público que visitará o processo criativo.
SOBRE O ARTISTA
Carlos Bracher foi o artista brasileiro vivo que mais recebeu visitantes em sua mostra individual,
que percorreu os CCBB's Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, além da Usiminas,
em lpatinga; tendo a mostra "Bracher: Pintura & Permanência" sido visitada por quase meio
milhão de pessoas. Os números demonstram o quanto o artista é querido e reverenciado pelo
público. Bracher possui vasta obra, que figura em coleções do Brasil e do exterior e museus,
entre os quais o Museu do Vaticano, em Roma. Obteve o maior prêmio de arte do Brasil: o
Prêmio de Viagem ao Estrangeiro, do Salão Nacional de Belas Artes do Rio, de 1967, através do
qual permaneceu por dois anos na Europa em estudos e viagens. Ganhou o Prêmio Hilton de
Pintura, em 1980, da Funarte, como um dos dez artistas que mais se destacaram no Brasil na
década de 1970, ao lado de Siron Franco, João Câmara, Tomie Ohtake, Cláudio Tozzi e Maria
Leontina. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa, pela UFOP, em 2009, honraria concedida
até hoje, a ele e a Milton Nascimento. É um dos artistas brasileiros que mais expôs seus
trabalhos individualmente no exterior, em locais como museus, palácios e castelos. Já
apresentou suas criações em praticamente todos os países da Europa, incluindo a Rússia
(Museu de Arte Moderna de Moscou), Japão e em toda a América do Sul. Foi o primeiro artista
brasileiro a expor na China, a convite oficial do Governo Chinês, no célebre Palácio Imperial na
Cidade Proibida, em Pequim, em 1993. Na ocasião, o vice-ministro da cultura da China
escreveu: "O artista brasileiro Carlos Bracher fez a ponte cultural entre o ocidente e o oriente."
Fez várias séries artísticas: Homenagem a Van Gogh (1990); Do Ouro ao Aço, Catedrais
Siderúrgicas (1992); Série Bracher Brasília (2007); Petrobras (2012); e Tributo a Aleijadinho
(2014).

Simone Carvalhal

Publicado por:

Simone Carvalhal

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