A Polícia Civil está investigando a proprietária de uma casa de cuidados pós-operatórios em Ubá, suspeita de aplicar golpes em pacientes que contrataram o serviço após cirurgias plásticas. Segundo as denúncias, a empresária de 40 anos recebeu pagamentos antecipados, mas não ofereceu a assistência prometida.
As investigações revelaram um grupo com mais de 160 mulheres de diversas regiões do país que buscavam atendimento na cidade. Na sexta-feira (14), a polícia esteve no local e encontrou clientes sem o suporte contratado. Diante da situação, o estabelecimento, que operava desde 2006, foi interditado.
A responsável pelo espaço não foi localizada e não atende às tentativas de contato. Uma das vítimas, moradora de Ipatinga, pagou R$ 1.000 por sete dias de hospedagem pós-cirúrgica, mas, após passar por mamoplastia e abdominoplastia, ficou sem assistência no hospital. Ao tentar contato, foi informada de que o local estava lotado e acabou sendo encaminhada à casa de uma funcionária, que também alegou não ter recebido pagamento para hospedá-la.
Durante a operação, a polícia, com apoio da Secretaria de Saúde e da Vigilância Sanitária, apreendeu documentos e materiais, além de interditar o imóvel. O delegado Vinícius Batista Soranço afirmou que os itens recolhidos serão analisados para dar continuidade às investigações. Até o momento, a proprietária segue sem prestar esclarecimentos.
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