A força-tarefa composta pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), Polícia Militar, Polícia Penal e Ministério Público deflagrou nesta sexta-feira (23/6) a operação Erínias, com o objetivo de desmantelar uma organização criminosa que planejava ataques contra autoridades. A ação resultou na prisão temporária de sete suspeitos e no cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e Goiânia (GO).
O grupo criminoso havia se organizado dentro de uma unidade prisional em Uberlândia e, após a soltura de alguns de seus membros, passou a enviar ordens por meio de uma carta, na qual o líder da organização determinava a execução de autoridades públicas. Além disso, a carta revelou a existência de um patrimônio ilícito oculto em nome de laranjas e um plano de fuga após o suposto atentado.
O delegado-geral Marcos Tadeu de Brito Brandão, chefe do 9º Departamento da PCMG, ressaltou a integração entre os órgãos de segurança e o Ministério Público no combate a esse grupo criminoso de abrangência nacional. Ele destacou que a força-tarefa está unida para desarticular a atuação desse grupo no Triângulo Mineiro. Além do cumprimento dos mandados, detentos que estavam no presídio de Uberlândia foram transferidos para outras unidades prisionais.
Durante a operação, foram apreendidos diversos equipamentos de informática, mídias, um veículo e uma moto aquática. O nome "Erínias" dado à operação faz referência à mitologia grega, em que as Erínias eram personificações da vingança e tinham como função punir os crimes, principalmente os delitos de sangue.
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