O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ajuizou duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra candidatos eleitos para as prefeituras de Miraí e Rosário da Limeira, ambos municípios da Zona da Mata, por supostas práticas de compra de votos durante as últimas eleições.
Em Miraí, a denúncia aponta que o prefeito reeleito e sua vice teriam fornecido material de construção a uma eleitora em troca de votos. Além disso, a ação menciona que um candidato a vereador e sua esposa, que ocupa cargo comissionado na prefeitura, teriam ameaçado a eleitora para alterar seu depoimento ao Ministério Público.
Já em Rosário da Limeira, os eleitos para os cargos de prefeito e vice são acusados de prometer dinheiro a eleitores em troca de apoio nas urnas, contando com o auxílio do filho e da nora do prefeito.
De acordo com o MPMG, ambas as situações configuram abuso de poder econômico, comprometendo o resultado das eleições. Em Miraí, a diferença foi de apenas nove votos, com o prefeito reeleito recebendo 4.499 votos contra 4.490 de seu adversário. Em Rosário da Limeira, a disputa foi ainda mais apertada: um único voto separou os candidatos, com 2.037 votos para o prefeito eleito contra 2.036 para o oponente.
As ações pedem a suspensão da diplomação dos envolvidos, a quebra de sigilo bancário e a cassação de seus diplomas. Além disso, o Ministério Público requer que sejam reconhecidos os atos de abuso de poder econômico e captação ilícita de votos, aplicando penalidades como inelegibilidade, multa e perda dos mandatos dos acusados.
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