O Governo de Minas Gerais, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese-MG), está promovendo uma iniciativa inovadora para capacitar imigrantes e facilitar sua inserção no mercado de trabalho. Em outubro, o programa Minas Forma lançou uma turma exclusiva voltada para este público, ampliando o acesso à educação profissional.
Com o curso de Técnicas para Garçom, ministrado no Senac de Belo Horizonte e com carga horária de 60 horas, a ação é resultado de uma parceria entre a Sedese-MG, o Senac e a Organização Internacional para as Migrações (OIM), ligada à ONU. Essa colaboração visa criar um modelo de integração social e econômica que beneficia tanto os imigrantes quanto o mercado de trabalho mineiro.
“Minas Gerais é plural em todas as suas dimensões. Abraçar e capacitar os imigrantes é uma medida que promove inclusão e acolhimento, além de fortalecer nossa economia”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Alê Portela.
A turma atual é composta por alunos de diversas nacionalidades, incluindo Argentina, Colômbia, Haiti, Marrocos, Peru e Venezuela. Das 20 vagas oferecidas, 19 foram preenchidas. Lydie Jean Pierre, uma aluna haitiana que reside no Brasil há sete anos, destacou a importância do curso para sua trajetória profissional: “Mesmo já tendo experiência, o certificado vai me ajudar a conquistar novas oportunidades.”
O programa não se limita a ensinar habilidades técnicas, mas também contribui para a inclusão social dos participantes. Aníbal Zagastizabal, um aluno venezuelano, ressaltou que o certificado é essencial para o currículo e aumenta suas chances de conseguir uma vaga com carteira assinada.
O Minas Forma tem mais de 8 mil vagas disponíveis ao longo de 2024, focando em grupos em situação de vulnerabilidade social, como jovens, mulheres acima de 40 anos e inscritos no CadÚnico. O subsecretário de Inclusão Produtiva, Trabalho, Emprego e Renda, Arthur Campos, enfatiza que a inclusão de imigrantes no programa é uma extensão do compromisso do governo com a economia local e a empregabilidade.
Os cursos abrangem setores de Turismo e Cultura, com 356 turmas em 101 municípios. Além de oferecer uma bolsa-auxílio que varia entre R$ 210 e R$ 600, dependendo da carga horária e frequência, os cursos também são adaptados para atender pessoas com deficiência, promovendo a acessibilidade.
Com essa iniciativa, o Governo de Minas reafirma seu compromisso em abrir portas para a autonomia e segurança de populações vulneráveis, transformando o cenário social e econômico do estado.
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