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Segunda-feira, 17 de Fevereiro de 2025
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"MINAS GERAIS" Mapeamento de Áreas Cerebrais Relacionadas ao Medo: Avanços em Pesquisa com Roedores

Estudo do Instituto de Ciências Biomédicas da USP revela como o núcleo pré-mamilar dorsal influencia a identificação de ameaças e a memória de medo em camundongos

Jordana Alves
Por Jordana Alves
Agencia FAPESP
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A Pesquisa realizada com roedores no Instituto de Ciências Biomédicas da USP, publicada na revista Current Biology, apresenta avanços significativos no entendimento de como o cérebro identifica ameaças e forma memórias de medo. Liderada pelo professor Newton Sabino Canteras, a equipe utilizou técnicas de ponta, como a fotometria de fibra e quimiogenética, para mapear precisamente áreas cerebrais envolvidas nesses processos.

O hipocampo, conhecido por seu papel na navegação espacial, também armazena informações sobre ameaças ambientais. Dentro do hipocampo, o subículo se destaca por transferir informações sobre ameaças ao hipotálamo. Para investigar o comportamento dessa estrutura, os pesquisadores usaram fotometria de fibra, introduzindo um vírus que expressa uma proteína sensível ao cálcio. Isso permitiu registrar a atividade celular através da emissão de fluorescência.

Os experimentos envolveram camundongos em um aparato com duas caixas ligadas por um corredor. Em uma das caixas, os animais receberam estímulos aversivos (choques nas patas). No dia seguinte, ao serem colocados novamente no aparato, evitavam a caixa aversiva, demonstrando comportamento de evitação. A análise focada no núcleo pré-mamilar dorsal (PMd) revelou que essa área fica particularmente ativa quando os animais se aproximam da fonte de ameaça, funcionando como um detector claro e dinâmico de ameaças.

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Para aprofundar a investigação, os cientistas inativaram o PMd usando quimiogenética, o que reduziu drasticamente a resposta de defesa dos roedores. Eles pararam de evitar a caixa ameaçadora, como se o ambiente fosse seguro. Essa inativação também influenciou o processo de reconsolidação da memória de medo, fazendo com que os animais registrassem o ambiente como seguro no dia seguinte.

Os pesquisadores também examinaram os papéis dos principais alvos do PMd, a substância cinzenta periaquedutal (PAG) e o tálamo medial anterior (AM). Utilizando uma técnica para inativar especificamente as projeções para esses alvos, descobriram que inativar a via para a PAG diminui o comportamento de defesa momentaneamente, mas não altera a memória de medo. Por outro lado, inativar a projeção para o tálamo tem pouco efeito imediato, mas impacta significativamente a reconsolidação da memória de medo.

Esses achados destacam como diferentes vias de projeção do PMd mediam distintos aspectos do comportamento de defesa e da memória de medo, oferecendo novas perspectivas para futuras pesquisas sobre tratamentos de transtornos relacionados ao medo e à ansiedade.

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MINAS GERAIS" Mapeamento de Áreas Cerebrais Relacionadas ao Medo: Avanços em Pesquisa com Roedores

FONTE/CRÉDITOS: Agencia FAPESP
Jordana Alves

Publicado por:

Jordana Alves

ESTUDANTE DE JORNALISMO SUPERIOR

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