A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou um médico de 46 anos por crimes como estupro, assédio sexual, importunação sexual e violação sexual mediante fraude. O profissional, que atuava em hospitais de Itabira e Barão de Cocais, foi denunciado por 15 vítimas, entre pacientes e funcionárias. Ele foi preso no último dia 4 de fevereiro, e a investigação identificou um padrão de abuso contra mulheres em situação de vulnerabilidade.
Como os crimes foram descobertos
A apuração teve início após uma paciente denunciar que foi estuprada durante uma consulta médica. Segundo o relato, assim que entrou no consultório, foi imobilizada e violentada pelo suspeito. O caso levou a PCMG a aprofundar as investigações, o que resultou em novos depoimentos e outras denúncias.
Entre as vítimas, nove eram pacientes e seis eram funcionárias do hospital onde o médico trabalhava. Durante o inquérito, testemunhas e colegas de trabalho foram ouvidos, reforçando os indícios contra o suspeito. O delegado responsável pelo caso, João Martins Teixeira, destacou que as vítimas apresentavam um perfil semelhante: mulheres em estado de fragilidade, seja por doenças ou problemas pessoais.
Laudos periciais reforçam provas
Um dos casos mais graves ocorreu no dia 24 de janeiro, quando exames periciais identificaram PSA, uma proteína presente em fluidos da próstata, no corpo de uma vítima. Embora o exame tenha dado negativo para espermatozoides, a análise indicou que o material pertencia a um homem vasectomizado.
“Descobrimos que o suspeito havia feito vasectomia há algum tempo, o que fortalece as provas contra ele”, explicou o delegado Teixeira.
Outras vítimas podem existir
A PCMG não descarta a possibilidade de existirem mais vítimas na região. Por isso, reforça que novas denúncias podem ser feitas para que outros casos sejam investigados. “Se necessário, novos inquéritos serão instaurados para garantir que todas as denúncias sejam apuradas”, destacou o delegado.
Durante o depoimento, o médico optou por ficar em silêncio. O caso segue em andamento, e as autoridades continuam recebendo relatos de possíveis vítimas.
Denúncias podem ser feitas anonimamente pelos canais da Polícia Civil.
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