A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) registrou 1.213 ocorrências de acidentes com aranhas-marrons nos últimos três anos, com maior incidência em Manhuaçu, Pouso Alegre e Belo Horizonte. Embora a maioria dos casos sejam leves, a demora no atendimento pode agravar os sintomas, aumentando a letalidade. É essencial procurar atendimento médico rapidamente em caso de acidente com animais peçonhentos. Em Belo Horizonte, o Hospital João XXIII é a referência para esse tipo de atendimento.
Identificação das Aranhas-Marrons
As aranhas-marrons, pertencentes ao gênero Loxosceles, são identificadas pela coloração marrom a amarelo-acinzentado e possuem seis olhos dispostos em três pares. Elas têm o cefalotórax levemente achatado e uma mancha escura característica que lembra um violino. São pequenas, com até 4 cm de comprimento, e produzem teias irregulares parecidas com algodão. Podem ser encontradas tanto na natureza quanto em áreas urbanas, dentro e ao redor de residências.
Sintomas e Tratamento
A picada da aranha-marrom é indolor inicialmente, mas pode causar desde lesões leves até necroses na pele e complicações graves, como problemas circulatórios e renais. Sem tratamento rápido, a picada pode levar a consequências graves, incluindo a morte. A SES-MG destaca que o tratamento para o loxoscelismo grave é a administração de soro antiaracnídico, mais eficaz até 36 horas após a picada. Casos de necrose são raros em Minas Gerais, sem registros nos últimos cinco anos.
Prevenção
Para evitar acidentes com aranhas-marrons, a Fundação Ezequiel Dias (Funed) recomenda:
- Evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas e lixo;
- Inspecionar roupas, toalhas e calçados antes de usá-los;
- Vedar frestas e buracos em assoalhos;
- Manter ralos de cozinha e banheiros fechados;
- Afastar camas e móveis das paredes;
- Não colocar as mãos diretamente em pedras ou troncos podres.
Essas medidas são fundamentais para reduzir o risco de acidentes com aranhas-marrons e garantir a segurança da população.
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