Na manhã desta terça-feira, 19, o Museu Ferroviário foi o cenário da roda de conversa "Vozes Negras IV - Troca de Saberes e Vivências", organizada pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). O evento, realizado em celebração ao primeiro feriado nacional do Dia da Consciência Negra, reuniu diferentes vozes e experiências para dialogar sobre questões raciais e a importância de ações afirmativas no Brasil.
Durante a conversa, foram debatidos temas cruciais como a inclusão de pessoas negras na educação, a valorização de suas vozes e a conquista de espaços historicamente negados. Carina Dantas, da Comissão da Verdade da Escravidão Negra e Combate ao Trabalho Escravo Moderno da OAB de Juiz de Fora, reforçou que conhecer a trajetória da população negra é essencial para construir um futuro mais justo e igualitário. “Não há como mudar o futuro sem entender o passado”, afirmou.
Os debates também destacaram a importância da resistência, do pertencimento e da união para enfrentar desafios estruturais e transformar a sociedade. Mais do que um momento de reflexão, a roda de conversa serviu como um espaço para aprendizado, empoderamento e troca de experiências que visam construir um presente mais inclusivo.
Iniciativas escolares.
Na segunda-feira, 18, Jair Eduardo Lima e Ana Carolina Sales, assessores da SEDH, estiveram na Escola Municipal Quilombo dos Palmares, no bairro Sagrado Coração de Jesus. Alunos do 6º ao 9º ano participaram de discussões sobre o significado do feriado, bullying e letramento racial. Gisele Barbosa, vice-diretora da escola, comemorou a iniciativa. “A maioria dos nossos alunos são negros, e esse encontro foi uma oportunidade valiosa para fortalecer sua autoestima e cidadania.”
No dia 14, servidores da Unidade Básica de Saúde do bairro Progresso participaram de uma capacitação voltada à saúde integral do homem negro e à importância do Dia da Consciência Negra. Gabriella Grossi, assistente social da unidade, destacou: “Para garantir um atendimento adequado, é indispensável que os profissionais de saúde compreendam os fatores sociais que impactam diretamente essa população.”
O evento reforça que ações como estas não são apenas simbólicas, mas essenciais para a construção de um Brasil mais igualitário, onde as experiências e histórias da população negra sejam respeitadas, valorizadas e colocadas no centro das políticas públicas.
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