A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) declara que nos últimos quatro anos o sistema prisional mineiro empreendeu aproximadamente 66 obras em presídios e penitenciárias, o qual 50 já foram concluídas e as obras restantes tem previsão de término para o final de 2026, representando uma porcentagem de 75% da conclusão das obras do planejamento.
O somatório inclui novas construções de unidades prisionais, obras de ampliação, além de obras para reformas estruturais, manutenções e melhorias das estruturas já existentes, visando mais conforto e qualidade de trabalho para os servidores e mais dignidade no cumprimento da pena para os detentos. Juntas, todas as ações ampliam a capacidade das unidades prisionais em cerca de 5 mil vagas.
Começando pela capital, o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Gameleira, importante porta de entrada de presos, com alto fluxo de custodiados, passou por uma manutenção geral em todos os pavilhões. Desde a sua construção, há vinte anos, a unidade nunca havia passado por uma grande manutenção. Entre as mudanças, a instalação de treliches, modernização das instalações hidráulicas e elétricas, pinturas da parte interna e externa das celas, pisos, grades e portas metálicas. A unidade ampliou a sua capacidade em 384 novas vagas com a entrega da obra de manutenção em agosto deste ano.
As intervenções em dezenas de unidades foram possíveis graças a um investimento histórico de R$74 milhões do Governo de Minas, oriundos do Acordo de Reparação com a Vale e do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), por meio do qual foi possível alcançar 2.700 novas vagas com obras de reformas prioritárias. Outras 1.700 vagas são de novas construções, como as unidades prisionais de Frutal, Itaúna e Iturama, por exemplo. Além disso, há geração de vagas por meio de inúmeras parcerias com prefeituras e com recursos do Poder Judiciário.