A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou uma advogada, de 34 anos, pela prática dos crimes de patrocínio infiel e apropriação indébita de valores recebidos no exercício da profissão. O caso ocorreu no município de Santos Dumont, na Zona da Mata.
A vítima, um homem de 71 anos, contratou os serviços da advogada para ingressar com uma ação judicial. A ação foi bem-sucedida, com a parte ré sendo condenada a pagar a quantia de R$ 21 mil. No entanto, após o pagamento, a advogada recebeu os valores referentes ao processo e não os repassou à vítima, apropriando-se indevidamente da quantia.
Durante as investigações, a PCMG descobriu que a advogada esteve com a vítima e condicionou a devolução do dinheiro à retirada da denúncia feita junto às instituições, com o intuito de encerrar as apurações.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Daniel Gomes, além do indiciamento da advogada pelos crimes cometidos, foi solicitado à Justiça a suspensão do exercício profissional da investigada, com encaminhamento de ofício à Ordem dos Advogados do Brasil - OAB.
O delegado também afirmou que outra vítima já registrou boletim de ocorrência contra a mesma profissional e que os fatos estão sendo apurados. Caso existam outras vítimas, o delegado orienta que elas procurem a Delegacia de Polícia para realizar o registro da ocorrência.
Este caso destaca a importância da ética profissional e da confiança na relação entre advogado e cliente, além de ressaltar o papel crucial das autoridades na proteção dos direitos dos cidadãos.
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