Ainda nas tratativas para alterar o Decreto n.º 15.679, de 6 de janeiro de 2023, e garantir condições de tráfego compatíveis com o equilíbrio econômico dos setores de retirada de entulhos, caçamba, mudança, terraplanagem, demolição e material de construção, o presidente da Comissão de Urbanismo, Transporte, Trânsito, Meio Ambiente e Acessibilidade, João Wagner Antoniol (PSC), e o vereador Sargento Mello Casal (PTB) conduziram as negociações com o secretário de Mobilidade Urbana, Tadeu David. A reunião, ocorrida na sede da Prefeitura, na última segunda-feira, 9, contou também com a presença dos vereadores Bejani Júnior (PODE), Cido Reis (REDE) e Vagner de Oliveira (PSB).
Sargento Mello Casal esclareceu que, em algumas áreas do centro, os veículos não podem passar no horário comercial. “Isso atingiria todos os setores de carga e descarga de forma geral. Imagina uma pessoa vindo da Cidade Alta tendo de levar uma carga para o Bairro Grama? Ele precisaria de ter passagem pelo centro da cidade. E na proposta deles não tem. Que horas eles iriam trabalhar?”, questionou. O parlamentar justificou que o custo final acabaria indo para o cidadão porque os estabelecimentos comerciais teriam que contratar funcionários para receber produtos após as 19h.
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O vereador Mello apontou ainda que a busca por caminhos alternativos à circulação no centro levaria os veículos a áreas de maiores declives para fazer a volta e colocaria em risco tanto os cidadãos nas vias quanto os trabalhadores. Pelo texto, não é permitida a circulação na área central entre 7h e 19h, o que, segundo eles, inviabiliza a prestação de serviços. Por isso, sugeriram ao secretário manter o horário de restrição semelhante ao das áreas de tratamento especial , respeitando os momentos de pico de trânsito (restringindo o tráfego desses veículos de 7h às 9h e de 16h às 19h), ou permitindo a circulação entre 9h e 11h e entre 13h e 16h.
Durante o encontro, os representantes pleitearam mudanças também quanto ao comprimento dos veículos, que foi reduzido de 15 para 12 metros. Eles reivindicam que o novo decreto, que entra em vigor 30 dias depois de publicado, leve em consideração o número de eixos dos veículos (até 3) e não a tonelagem, como descrito na normativa. A mudança para tonelagem poderia inviabilizar o transporte de cargas por caminhões considerados de pequeno e médio portes, como é o caso de caminhões com até 3 eixos, segundo os profissionais. Com o canal aberto ao diálogo, João Wagner Antoniol, presidente da Comissão de Urbanismo, acredita numa solução amigável para os conflitos entre a realidade dos representantes do setor e a proposta da PJF. “Como o decreto tem o prazo de 30 dias, temos tempo hábil para corrigir problemas que possam prejudicar a classe”, resumiu.
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FONTE/CRÉDITOS: Câmara Municipal de Juiz de Fora
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