A Justiça condenou três pessoas em Manhuaçu por envolvimento em práticas ilegais na área da saúde. A decisão atendeu a uma denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que apontou a atuação irregular do grupo na Casa de Saúde São Lucas. As penas de detenção foram substituídas por prestação de serviços comunitários e pagamento de multa.
De acordo com a investigação, entre novembro de 2022 e março de 2023, os acusados se organizaram para exercer ilegalmente a medicina. Dois deles, um casal que era sócio da clínica, contavam com o auxílio de um terceiro indivíduo, que atuava sem registro formal na empresa.
O médico da clínica, segundo a denúncia, repassava instruções à sua companheira e ao funcionário sobre a realização de atendimentos, exames e emissão de laudos e prescrições médicas, mesmo sem a devida qualificação. A sócia, além de administrar a unidade, realizava diagnósticos, prescrevia medicamentos e falsificava assinaturas do médico. Já o funcionário executava ultrassonografias e emitia documentos médicos sem supervisão profissional.
A Promotoria também destacou que, em março de 2023, o médico alterou um prontuário, inserindo o nome de uma profissional que não fazia parte da equipe e que, no momento indicado, estava atuando em outro hospital.
Com a condenação, os envolvidos deverão cumprir penas alternativas, conforme determinado pela Justiça.
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