A empresa também oferece assistência. O acidente ocorreu no final de dezembro de 2024, na Avenida Rio Branco, em Juiz de Fora. O motorista do ônibus envolvido no acidente que resultou na morte do motociclista Arlean Kerv Santos Brito, de 20 anos, avançou o sinal vermelho antes de colidir com a vítima, conforme revelou o laudo da Polícia Civil. O acidente ocorreu no dia 29 de dezembro de 2024, na Avenida Rio Branco, próximo ao Mergulhão, em Juiz de Fora. A TV Integração teve acesso ao relatório da investigação.
De acordo com as conclusões da perícia, imagens do local do acidente indicam que:
- O motorista do ônibus não respeitou o sinal vermelho;
- O motociclista seguia sua trajetória de forma normal na via;
- A vítima foi atingida pela parte posterior esquerda do coletivo.
Leia Também:
Reprodução- Laudo esclarece que o condutor do ônibus avançou o sinal vermelho
Em nota, o Consórcio Via JF, responsável pelo transporte público na cidade, informou que está acompanhando o andamento das investigações. A empresa garantiu ainda que está oferecendo toda a assistência necessária à família de Arlean e se colocou à disposição para esclarecer dúvidas.
O nome do motorista não foi divulgado, portanto, a defesa dele não pôde ser localizada até o momento.
O delegado Samuel Neri, responsável pela apuração, confirmou que a investigação ainda está em andamento e que detalhes adicionais serão divulgados em breve.
Família cobra justiça
Em entrevista à TV Integração, a viúva de Arlean, Vitória Batista, de 21 anos, expressou o profundo sofrimento que tem enfrentado após a perda do marido. Ela afirmou que, desde o ocorrido, tem buscado o apoio do Consórcio Via JF.
"Está sendo muito difícil. Graças a Deus, tenho a ajuda da minha família. Temos uma filha de um ano, e ela sente muita falta do pai, sempre o chama", contou Vitória, com pesar.
A família de Arlean entrou com uma ação judicial e, por meio do advogado Leandro Souza, busca responsabilizar a empresa de transporte coletivo pelos danos causados. O advogado afirmou que, embora o dano seja irreparável, a empresa deve indenizar a ausência de Arlean, que era o principal provedor da casa.
“Quem mantinha o sustento da família era a vítima. Agora, buscamos uma compensação pelos danos que não podem ser reparados, mas que devem ser indenizados. A perda dele deve ser compensada pela empresa”, afirmou o advogado.
Vitória, que não trabalha para cuidar da filha, segue aguardando a conclusão do processo. “A empresa ainda não nos procurou para oferecer nenhum tipo de suporte. Meu marido era quem pagava todas as contas e agora estamos enfrentando uma situação muito difícil”, completou a viúva.
O motorista do ônibus, que avançou o sinal vermelho, foi identificado como responsável pela colisão que resultou na morte de Arlean Kerv Santos Brito. A investigação do caso segue em andamento, mas ainda não há previsão para sua conclusão.