Nesta segunda-feira, 4 de março, o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) divulgou os resultados do Censo Cadastral Previdenciário de 2023, revelando que 14.908 beneficiários, entre pensionistas e aposentados ou afastados preliminarmente do Poder Executivo, enfrentarão a suspensão de seus benefícios a partir de março por não terem participado do censo e não regularizarem sua situação até 2024. A medida, já publicada no Diário Oficial do Estado em 20 de fevereiro, também afeta a assistência à saúde de 10.993 desses beneficiários, assim como a de seus dependentes.
André Luiz Moreira dos Anjos, presidente do Ipsemg, enfatizou a gravidade da situação e a importância da participação no censo para a manutenção dos benefícios. Para reverter a suspensão, os afetados devem acessar o site do Ipsemg (www.ipsemg.mg.gov.br) entre 8 de março e 6 de abril de 2024 e completar o procedimento de atualização cadastral obrigatório.
Os beneficiários que realizarem a atualização entre 8 e 15 de março terão seus pagamentos restabelecidos em abril, enquanto aqueles que regularizarem sua situação entre 16 de março e 6 de abril receberão em maio. Além disso, cerca de 11 mil servidores ativos ainda se encontram em situação irregular e estão sujeitos a penalidades administrativas caso não atendam à convocação.
O Censo Previdenciário, um procedimento obrigatório para todos os segurados ativos, aposentados e pensionistas, visa a atualização da base de dados cadastral, funcional e financeira do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) de Minas Gerais. Apesar de uma nova oportunidade oferecida em janeiro deste ano, muitos ainda deixaram de realizar o recenseamento.
A iniciativa busca assegurar a precisão dos registros e a correta administração dos benefícios previdenciários, reforçando a importância da colaboração dos beneficiários para a eficácia do sistema previdenciário estadual.