Nessa segunda-feira (26/2), o Governo de Minas, através da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Agência RMBH), deu início a uma Consulta Pública vital para o futuro da área. Este processo de coleta de sugestões e contribuições da população visa aprimorar o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de Belo Horizonte (PDUI-RMBH), documento-chave para direcionar o crescimento e a melhoria de vida na região.
O PDUI-RMBH busca estabelecer diretrizes, projetos e ações focados no desenvolvimento metropolitano sustentável, visando a redução das desigualdades sociais e a promoção de melhor qualidade de vida. As políticas e projetos em discussão contemplam uma ampla gama de áreas, incluindo o desenvolvimento sustentável e a reorganização territorial.
Durante a Consulta Pública, que se estenderá até 15 de março, os cidadãos terão a oportunidade de acessar o documento online, fornecendo feedbacks valiosos por meio de um formulário especializado. Este momento representa uma chance única para que a voz dos moradores da Região Metropolitana seja ouvida e incorporada ao planejamento futuro.
Charliston Moreira, diretor de Planejamento Metropolitano da Agência RMBH, destacou a importância desta fase: “Através da consulta e das oficinas previstas, esperamos captar as diversas visões e demandas da sociedade, assegurando que o PDUI-RMBH se alinhe às reais necessidades e expectativas dos cidadãos.”
O processo de elaboração do PDUI-RMBH é uma resposta aos desafios de uma região em constante evolução, abrangendo 34 municípios. O plano, que é uma exigência constitucional para a governança metropolitana, após sua finalização e validação pública, será submetido à Assembleia Legislativa de Minas Gerais para aprovação, garantindo que as políticas adotadas estejam em sintonia com a realidade atual.
O financiamento do PDUI-RMBH vem de recursos provenientes do Acordo de Reparação pelo desastre da Vale em Brumadinho, que causou a perda de 272 vidas e inúmeros prejuízos ambientais, econômicos e sociais. Esta iniciativa não apenas visa o desenvolvimento urbano sustentável, mas também serve como um componente crucial na busca por justiça e reparação para as comunidades afetadas.