A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), em parceria com a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), lançou nesta terça-feira (17/9), a chamada pública "Pesquisa para Transformação da Educação Básica – Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática" (Chamada Fapemig 13/2024). O objetivo é incentivar a criação de metodologias inovadoras e recursos didáticos para a educação básica, com foco nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática (Steam).
O edital destina R$ 6 milhões para projetos de Instituições de Ensino Superior (IES) e Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTMG) de Minas Gerais. As propostas podem ser enviadas até 23/12, conforme as condições descritas no edital, disponível neste link. A Fapemig será responsável pela seleção e acompanhamento dos projetos.
“Essa é uma chamada prioritária da Fapemig. Enfrentamos grandes desafios de mão de obra cientificamente qualificada no país e, nesse sentido, a educação básica é fundamental para preparar e incentivar o interesse dos futuros jovens talentos da ciência, engenharia, matemáticas e tecnologia no estado”, afirmou o presidente da Fapemig, Carlos Arruda.
Para o secretário de Estado de Educação, Igor de Alvarenga, a iniciativa aproxima universidades e escolas, levando pesquisa e ciência para o cotidiano dos estudantes.
“Esse edital é mais um passo importante desenvolvido, onde aproximamos as universidades da educação básica e criamos a oportunidade de desenvolvimento de projetos entre as duas instituições, levando assim de fato pesquisa e ciência para dentro das escolas”, comentou.
Com o lançamento da pesquisa, espera-se a melhoria do ensino e aprendizado no nível básico, por meio de projetos que integrem a pesquisa científica, tecnológica e a divulgação científica, promovendo a interdisciplinaridade, o pensamento crítico e a criatividade dos estudantes e dos docentes não só dentro das escolas, mas também para a vida.
Em parceria com pelo menos uma escola da educação básica da rede estadual de ensino, instituições devem enviar propostas com, no mínimo, um professor ou especialista em educação efetivo e ativo na escola, na equipe do projeto. O professor ou especialista terá como função o apoio ao coordenador do projeto, que deverá ser vinculado à IES ou ICTMG proponente e terá como função a entrega dos resultados da pesquisa proposta.
A proposta desenvolvida pelas instituições deve tentar responder e estar alinhada com 11 principais linhas temáticas estipuladas pelo edital, que envolvem, entre outras: promoção de uma educação inovadora que reduza a evasão escolar; fortalecimento do saber científico dos estudantes na educação básica; uso da IA no ensino básico; estabelecimento de iniciativas que fomentem a divulgação científica; e o desenvolvimento profissional dos docentes da educação básica.
“Essa aproximação das universidades em pesquisa dentro das nossas escolas traz um significado importante na atuação dos professores e faz toda a diferença no desempenho desses profissionais em sala de aula, aliando os eixos temáticos, pensados cuidadosamente pela SEE, com a realidade da educação básica”, afirmou a subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica, Kellen Senra.
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