O Tribunal de Justiça de Minas Gerais condenou um ex-presidente e um ex-funcionário do Instituto de Previdência dos Servidores do Poder Executivo e Legislativo de Caparaó (Previcap) por desvio de recursos. Os acusados receberam sentenças de 51 e 42 anos de prisão, respectivamente, por peculato, em regime inicial fechado.
As investigações conduzidas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apontaram que os condenados realizaram 340 transferências ilegais entre março de 2016 e fevereiro de 2021, retirando R$ 1,35 milhão dos cofres do Previcap para contas particulares. O esquema envolvia o uso indevido da senha do tesoureiro, que permitia a movimentação dos valores para uma conta intermediária antes de serem repassados aos envolvidos.
A irregularidade foi descoberta após uma troca na gestão da Previcap, que identificou as movimentações suspeitas e denunciou o caso ao MPMG. Conforme apurado, no momento da descoberta, o déficit causado pelo desvio era três vezes maior que o saldo remanescente da instituição.
"Essa decisão representa um passo importante na busca por justiça para os servidores e para toda a comunidade de Caparaó, que confiava na correta administração desses recursos", declarou o promotor de Justiça Vinícius Bigonha Cancela Moraes de Melo, que atuou no caso.
O caso reforça a necessidade de controle rigoroso na gestão de fundos previdenciários municipais, garantindo transparência e segurança para os servidores.
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