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Quinta-feira, 05 de Dezembro de 2024
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Saúde

Terapia com Luz Infravermelha: Uma Nova Esperança para a Neuropatia Diabética Periférica

Estudo da Unifesp revela que a combinação de fotobiomodulação e fisioterapia reduz significativamente a dor e melhora a qualidade de vida dos pacientes diabéticos

Jordana Alves
Por Jordana Alves
Terapia com Luz Infravermelha: Uma Nova Esperança para a Neuropatia Diabética Periférica
Assessoria PJF
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A Terapia à base de luz está se destacando como uma solução inovadora para a dor associada à neuropatia diabética periférica, uma complicação comum e debilitante do diabetes. Um grupo de 144 pacientes com neuropatia diabética periférica atendido na rede de atenção básica à saúde do município de São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, participou da pesquisa, que teve apoio da FAPESP e foi publicada no periódico Pain Management Nursing.

Resultados Promissores

Os pesquisadores, incluindo Thais Szegö e Denise Miyuki Kusahara, explicam que a neuropatia diabética periférica, frequentemente causada por um controle inadequado da glicemia, resulta em dores lancinantes e sensações desconfortáveis nos membros inferiores. Esses sintomas não apenas afetam a qualidade de vida dos pacientes, mas também podem intensificar-se durante o repouso e o sono, levando a um ciclo de dor e insônia.

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Durante o estudo, os participantes foram divididos em dois grupos: um recebeu tratamento com luz infravermelha de 890 nanômetros em conjunto com fisioterapia convencional, enquanto o outro grupo seguiu apenas o protocolo de fisioterapia. Após 18 sessões de tratamento, os resultados mostraram que aqueles que receberam a terapia com luz apresentaram uma redução significativa na dor e melhorias na qualidade do sono.

Os autores do estudo acreditam que essa terapia pode ser implementada em diversos contextos clínicos, como clínicas ambulatoriais e centros especializados em manejo da dor. Para garantir a eficácia e segurança do tratamento, é fundamental que os profissionais de saúde sejam treinados adequadamente no uso dos dispositivos de luz infravermelha.

Se você ou alguém que você conhece sofre com a neuropatia diabética periférica, considere discutir essa nova abordagem terapêutica com seu médico. A fotobiomodulação pode ser uma alternativa eficaz para aliviar a dor sem os efeitos colaterais associados aos medicamentos tradicionais.

A pesquisa liderada por Denise Miyuki Kusahara e sua equipe na Unifesp não só abre novas possibilidades para o tratamento da neuropatia diabética periférica, mas também destaca a importância da inovação na busca por soluções que melhorem a qualidade de vida dos pacientes. A terapia à base de luz pode ser o caminho para um futuro mais confortável para aqueles que enfrentam essa condição desafiadora.

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FONTE/CRÉDITOS: Assessoria PJF
Jordana Alves

Publicado por:

Jordana Alves

ESTUDANTE DE JORNALISMO SUPERIOR

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