O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) realizou, na manhã desta quinta-feira (12/12), a Operação Onipresença, com o objetivo de investigar uma suposta associação criminosa no hospital Casa de Caridade Leopoldinense, localizado em Leopoldina, e em outras instituições de saúde da região.
A ação apura denúncias envolvendo médicos e administradores em irregularidades que incluem manipulação de escalas de plantão, realização de procedimentos simultâneos em locais distintos e falsidade ideológica. Esses atos, segundo o MPMG, colocaram em risco a saúde e a vida dos pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária, seis de afastamento de funções e 20 de busca e apreensão em hospitais de Leopoldina e Além Paraíba. As investigações indicam práticas como cirurgias realizadas fora do plantão de emergência, falsificação de documentos médicos, ocultação de erros e subtração de materiais cirúrgicos.
A operação envolve promotores de Justiça, servidores do MPMG, além de policiais civis e militares, e destaca a gravidade das suspeitas, que incluem crimes de peculato, associação criminosa, e exposição à saúde de terceiros
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