A operação, batizada de "Resgate", desvendou um ciclo de abusos que perdurou por 16 anos contra sua companheira, de 38 anos.
Investigação Revela Longo Ciclo de Violência
A ação teve início após o suspeito registrar o desaparecimento da companheira na sexta-feira (13/12). Durante a investigação, surgiram indícios que levantaram suspeitas sobre a conduta do homem, levando à execução de dois mandados de busca e apreensão em endereços associados a ele no mesmo dia.
Conforme as apurações avançaram, a hipótese de feminicídio foi descartada, revelando-se que a mulher havia fugido para escapar da violência doméstica. Após ser localizada, a vítima relatou anos de agressões físicas, psicológicas, morais e sexuais, vivendo em um ambiente de medo e controle.
De acordo com a vítima, o ciclo de violência foi mantido por 16 anos, impedindo-a de buscar ajuda ou se libertar da relação abusiva. Diante da gravidade das denúncias, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva do suspeito, que foi prontamente acatada pela Justiça.
Importância da Denúncia e Apoio às Vítimas
A Polícia Civil reforça a importância de denunciar casos de violência doméstica e familiar contra a mulher. As denúncias podem ser registradas de diversas formas:
- Unidade Policial Física: Procure a delegacia mais próxima.
- Disque 180 ou 181: Canais de denúncia que garantem anonimato.
- Delegacia Virtual: Acesse o portal da Polícia Civil de Minas Gerais (clique aqui) para casos de ameaça, lesão corporal ou descumprimento de medidas protetivas.
Além disso, a PCMG disponibiliza materiais informativos e cartilhas para orientar vítimas e sociedade sobre o enfrentamento à violência doméstica. Consulte os documentos aqui.
Ciclo de Violência: Um Problema Persistente
Este caso reforça a gravidade da violência doméstica e a necessidade de apoio contínuo às vítimas. A PCMG ressalta que a denúncia é uma ferramenta fundamental para quebrar o ciclo de violência e garantir proteção às mulheres.
Por meio de ações como a operação Resgate, o Estado busca dar voz às vítimas, responsabilizar agressores e criar um ambiente mais seguro para mulheres em situação de vulnerabilidade.
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