O debate eleitoral para a prefeitura de São Paulo, realizado neste domingo, 15 de setembro, tomou um rumo inesperado quando Pablo Marçal (PRTB) trouxe à tona uma antiga acusação contra o candidato José Luiz Datena (PSDB). Marçal relembrou um processo de 2019 em que Datena foi acusado de assédio sexual pela ex-repórter Bruna Drews, surpreendendo o público e os outros candidatos.
Datena, ao ser confrontado com a questão, afirmou que o caso foi arquivado e rebateu a acusação, alegando falta de provas. O tucano ainda enfatizou que a própria acusadora retirou a denúncia, assinando uma carta registrada em cartório, onde recuou das alegações. Segundo ele, a Justiça de São Paulo encerrou o processo após essa ação.
Entretanto, Marçal questionou a veracidade do arquivamento e insinuou que a carta teria sido assinada sob pressão, reacendendo a polêmica sobre o caso. O debate ganhou novos contornos, transformando uma discussão política em uma batalha pessoal e jurídica, colocando o foco no passado de Datena.
O episódio, além de acirrar os ânimos entre os candidatos, traz à tona debates sobre o impacto de questões pessoais e judiciais na corrida eleitoral e como isso pode influenciar os eleitores paulistanos nas eleições de 2024.
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