O presidente do Tupynambás, Cláudio Dias, divulgou o local e detalhes de onde será construído o Centro de Treinamentos do Baeta, em Juiz de Fora. De acordo com ele, o terreno tem 726 mil m², está situado no km 765 da BR 040, na entrada de Juiz de Fora, sentido Belo Horizonte, próximo ao posto da PRF. "Em breve iremos divulgar o projeto aprovado, pois estamos analisando algumas propostas apresentadas ao clube. A princípio, o projeto, seja qual for o aprovado, terá dois campos oficiais, alojamento para atletas, enfim, toda estrutura necessária para o funcionamento adequado de um departamento de futebol", disse.
O presidente destacou que como se trata de um terreno quase 40 vezes maior que a antiga sede de Santa Teresa, é possível com o tempo expandir o CT, desde que se tenha recursos disponíveis.
Cláudio ainda esclareceu que a Sede Social do Tupynambás permanece em Santa Teresa, pois não foi negociado todo o terreno.
PROCESSO CONTRA JORNALISTA
O presidente Cláudio Dias afirmou ter divulgado detalhes do projeto, após tomar ciência de publicações do jornalista Matheus Brum sobre a construção do CT. "Solicitei ao jurídico do clube que tomasse as medidas necessárias, a princípio através do clube, o que não impede uma outra ação futura da minha parte. Antes de tudo, é bom salientar, que eu nunca tive qualquer contato com este 'jornalista' (o presidente pontuou a palavra entre aspas), por celular, mensagens, e muito menos pessoalmente, portanto, todas as vezes que ele citou meu nome, não se trata se uma informação que ele obteve diretamente comigo, o que configura um erro básico de qualquer jornalista que queira cobrir qualquer assunto, de forma séria, imparcial e que possua credibilidade", disse.
O presidente desmentiu informações publicadas, segundo ele, pelo jornalista, questionando a não existência do CT, falta de transparência na venda da sede, entre outros pontos. Veja o que disse o presidente em relação ao assunto:
"Este 'jornalista' faz afirmações sem o mínimo conhecimento do que diz ser conhecedor, como por exemplo:
- Não existe Sede/CT: O terreno existe e está quitada. Essa informação já foi divulgada pela imprensa local, e mesmo assim ele insiste, erroneamente, em desinformar as pessoas, criando factóides.
Não há transparência na venda da sede: O Tupynambás NÃO é um entidade pública, NÃO se trata de verba pública, e ele não é sócio proprietário do clube, desta forma, não é obrigação do clube informá-lo a respeito de qualquer assunto interno, até porque, no contrato de venda há cláusula de confidencialidade, o que proíbe o clube de divulgar detalhes do contrato.
Só para deixar claro, foram feitas diversas assembleias com os sócios proprietários a respeito deste assunto, sendo todas as pautas aprovadas por unanimidade, com presença de representante oficial do cartório, que confeccionou as atas notariais, o que comprova o total desconhecido deste "profissional"...
Outra informação que ele deixa sempre em dúvida, é a respeito do destino do valor referente a venda de parte da antiga sede.
Sempre informei aos jornalistas que entraram em contato comigo, que o Tupynambás não recebeu a maior parte do valor, cerca de 80%, sendo o valor recebido utilizado para quitar o terreno onde será o Novo CT, e despesas com o clube/futebol.
Até a presente data, não recebemos o valor principal, diferente do que diz nas entrelinhas das suas postagens, este "jornalista".
Ele mesmo cita, que procurou o Ministério Público, e que sua denúncia foi arquivada, mais uma prova que os questionamentos levantados por ele, não possuem o embasamento necessário, e mesmo assim ele continua a publicar inverdades, sem ao menos, repito, ter falado sequer uma única vez comigo.
O "jornalista", em suas postagens , desrespeita, inclusive, outros profissionais da área, o que é deplorável e insano.
Na verdade, qualquer reportagem a respeito da venda de parte da antiga sede do Tupynambás, deve antes de tudo ouvir as partes, separar pessoa física de pessoa jurídica, relatando os verdadeiros pontos e motivos.
É claro, que nenhum sócio do clube gostaria que parte da sede fosse negociada, mas um jornalista sério, procuraria saber os motivos que levaram a essa negociação.
O Tupynambás estava indo a leilão, área total, pela metade do valor que foi negociado, devido a diversas dívidas de gestões anteriores.
A sede, para poder ser utilizada, dependia de várias adequações estruturais, que são exigências dos Bombeiros (AVCB), sendo que o clube não possuía a mínima condição financeira de realizar.
Diante deste cenário, a opção foi negociar parte da sede, para tentar preservar o patrimônio.
Se o clube tivesse recursos disponíveis, jamais teria negociado parte da sede. Portanto, não foi uma opção, foi sim, a única solução encontrada".
Ainda de acordo com Cláudio, "hoje, o Tupynambás está com todas as suas contas em dia, e possui todas as certidões negativas, situação bem diferente de muitos clubes do país".
A nossa reportagem entrou em contato com o jornalista Matheus Brum, que confirmou estar surpreso com a ação movida na justiça pelo Tupynambás. "Reforço que todas as opiniões e reportagens feitas estão com base em documentos obtidos via Lei de Acesso à Informação. Sou jornalista diplomado e registrado há seis anos, com reportagens escritas e veiculadas nos principais jornais e emissoras do país. Também sou pesquisador da história do futebol de Juiz de Fora e apuro a venda do Tupynambás há quase dois anos", afirmou.
Sobre o processo, o jornalista disse ainda não foi intimado e, portanto, não teve a defesa constituída. "Portanto, só irei me pronunciar quando tiver acesso à íntegra do processo. Me encontro tranquilo, sabedor de que a História é soberana e mostrará quem está certo. E sabendo que o bom jornalismo sempre há de prevalecer sobre aqueles e aquelas que, porventura, tentam calá-lo", finalizou.
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