A proposta do Ministério da Educação (MEC) para aumentar a carga horária para 2,4 mil horas de formação obrigatória é um avanço em relação ao modelo aprovado em 2017 e tem vigor há dois anos, de acordo com o professor titular da Academia Paulista de Educação João Cardoso Palma Filho.
Na última semana, o ministro da Educação, Camilo Santana apresentou o resultado de uma consulta pública sobre a avaliação e reestruturação do Ensino Médio, que tinha o objetivo de dialogar com gestores, profissionais, pesquisadores, especialistas, estudantes e a sociedade civil sobre a Política Nacional do Ensino Médio. O ex-secretário- adjunto de Educação do estado de São Paulo explicou que o aumento de disciplinas obrigatórias é positivo porque atende os principais interessados: os estudantes, que ¨estavam se sentindo muito prejudicados com o currículo atual¨, principalmente no que se refere à preparação para os vestibulares.
¨As disciplinas básicas tiveram uma diminuição significativa no currículo a ponto de no terceiro ano ( do Ensino Médio) a carga de mil horas ser reduzida para 300 horas, e isso vem de encontro aos estudantes¨, aponta João Cardoso Palma Filho.
Palma Filho, afirma ainda que, para além do currículo, uma reforma do Ensino Médio ¨tem que considerar outras questões, como a infraestrutura das escolas, a formação dos professores e bolsas de estudo para estudantes que não podem estudar em tempo integral.
¨Esperamos que agora o Congresso realiza audiências públicas para ouvir os interessados
o que não foi feito anteriormente¨, destacou. ¨O principal interessado é o estudante, ele tem que ser ouvido.¨
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