A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, nesta segunda-feira (24), três chilenos suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em furtos a bancos e residências de luxo. A ação, realizada em São Paulo, contou com o apoio das polícias civis de São Paulo (PCESP) e do Mato Grosso do Sul (PCMS).
Os presos, com idades entre 32 e 37 anos, estão no Brasil há cerca de seis meses. Eles foram indiciados por furto qualificado, associação criminosa e posse ilegal de arma de fogo. Durante a operação, foram apreendidos maçaricos, ferramentas de arrombamento, duas armas de fogo, dinheiro e objetos furtados.
A investigação começou após um furto em uma agência bancária de Juiz de Fora, no dia 9 de fevereiro. A PCMG analisou mais de 50 horas de imagens de câmeras de segurança, identificando os veículos usados no crime e o hotel onde os suspeitos se hospedavam.
O grupo, formado por chilenos, agia em várias regiões do país. Eles se hospedavam em hotéis, usavam carros alugados para os crimes e retornavam a São Paulo para planejar novas ações. Desde novembro de 2024, eles já estariam no Brasil cometendo furtos.
A PCMG monitorava os suspeitos desde o dia 12 de fevereiro. Eles chegaram a viajar para Curitiba (PR) para reconhecer novos alvos, mas não conseguiram agir.
A operação foi conduzida pela 3ª Delegacia de Polícia Civil de Juiz de Fora, com apoio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo e do Grupo Armado de Repressão a Roubos a Banco e Sequestros (Garras) do Mato Grosso do Sul.
O delegado Márcio Rocha, responsável pela ação, destacou a importância da cooperação entre as polícias. "Com ações como essa, a PCMG reafirma seu compromisso no combate ao crime organizado e na proteção da população", afirmou.
As investigações continuam para identificar outros integrantes da quadrilha.
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