A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) encerrou, na última sexta-feira (26/1), as investigações sobre o desvio de quase R$ 2,5 milhões de uma autarquia na cidade de Patrocínio, no Alto Paranaíba. Uma mulher de 42 anos foi indiciada pelos crimes de peculato e inserção de dados falsos em sistema de informações. O inquérito revelou um sofisticado esquema, estendendo-se por mais de 13 anos, no qual a servidora pública se apropriou de recursos por meio de artifícios enganosos.
Modus Operandi
A suspeita, que ocupava a função de agente administrativo, utilizava seu cargo para entrar em contato com beneficiários da autarquia. Alegando falhas nos descontos em folha referentes a consultas e exames, convencia os segurados a realizar pagamentos diretamente a ela, na sede do órgão. Ao longo de vários anos, a investigada acumulou uma expressiva quantia desviada, totalizando R$2.481.380,05.
Ação Contínua
A PCMG descobriu que a indiciada aproveitava-se das facilidades proporcionadas pelo exercício da função pública para receber pagamentos que deveriam ser destinados à autarquia. Ela manipulava os sistemas informatizados, "baixando" os valores devidos para evitar a detecção de irregularidades nos setores de pagamento e, assim, garantir a continuidade de seu esquema.
Providências e Desfecho
Além do indiciamento da suspeita, a PCMG solicitou o bloqueio de bens e ativos da investigada como medida de ressarcimento do prejuízo causado. Os autos foram encaminhados à Justiça para as devidas providências legais.
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