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Quarta-feira, 11 de Setembro de 2024
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Justiça

Parecer da Procuradoria Geral da União embasou silêncio de Bolsonaro e Michele na PF

Em 7/08 Lindora Araújo procuradora geral da república, disse que o STF não seria o foro competente para apuração do caso das jóias

Simone Carvalhal
Por Simone Carvalhal
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Parecer da Procuradoria Geral da União embasou silêncio de Bolsonaro e Michele na PF
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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) se baseou em parecer da ex-vice-procuradora-Geral da República, Lindôra Maria de Araújo, para justificar o silêncio deles em depoimento à Polícia Federal sobre o caso das jóias. Em 7 de agosto, requereu o declínio de competência das investigações. A PGR se manifestou para que os autos, em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF) fossem remetidos ao Juízo da 6ª Vara Federal de Guarulhos/SP.

A consideração feita por Lindôra em documento, é que não seria razoável o caso estar sob responsabilidade do STF , pois “nenhum dos investigados ocupavam cargo com foro por prerrogativa de função, e que se encontra em estágio avançado, já contando com quase 5 mil páginas, inúmeras oitivas, referências ao envolvimento de outras pessoas e um volume extenso de documentos”

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No documento, a PGR reproduziu as justificativas pelas quais o inquérito foi para o STF e disse não concordar com as ligações reproduzidas.

Lindôra Araújo citou a união de diversas investigações na explanação desenvolvida pela Polícia Federal. No caso, a PF conecta o caso das joias vendidas no exterior por dependência da Operação Venire, que foi distribuída no âmbito do inquérito das milícias digitais, sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

É feita ainda a ligação entre a apuração do inquérito das Fake News (também com Moraes relator) e os elementos da suposta inserção de dados falsos sobre vacinação contra Covid-19, que levou à prisão de Mauro Cid.

Todos os pontos conectados foram considerados por Lindôra como um “salto esquemático, que, apesar de não ostentar vinculação alguma entre os objetos de investigação (das joias), revela propósito de justificar a atração do STF”.

Em um documento endereçado ao delegado Fábio Alvarez Shor e assinado por sete advogados, o silêncio de Michelle e Bolsonaro foi defendido na mesma linha.

Eles argumentaram que o STF não foi reconhecido pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como competente para receber e julgar os desdobramentos dessa investigação.

A defesa do casal Bolsonaro citou a manifestação da PGR pela competência em São Paulo, onde as primeiras investigações se iniciaram, após a entrada ilegal de joias pelo Aeroporto de Guarulhos.

“Os peticionários optam, a partir deste momento, por não prestar depoimento ou fornecer declarações adicionais até que estejam diante de um Juiz natural competente”, alegou a defesa no documento.

No documento, a PGR reproduziu as justificativas pelas quais o inquérito foi para o STF e disse não concordar com as ligações reproduzidas.

Lindôra Araújo citou a união de diversas investigações na explanação desenvolvida pela Polícia Federal. No caso, a PF conecta o caso das joias vendidas no exterior por dependência da Operação Venire, que foi distribuída no âmbito do inquérito das milícias digitais, sob  a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

A Polícia Federal marcou oito depoimentos no caso das joias para esta quinta-feira (31/8). Entre os depoentes intimados, três optaram por ficar em silêncio: Bolsonaro, Michelle e Fabio Wajngarten.

A PF apura suspeita de venda ilegal de presentes convertida em dinheiro em espécie para Bolsonaro. Em uma de aplicativo de mensagem, o ex-ajudante de ordem Mauro Cid fala que o pai, general Lourena Cid, teria R$ 25 mil dólares em dinheiro vivo. Os investigadores suspeitam que esse dinheiro era para o ex-presidente.

Embora Lindôra tenha se manifestado pela competência da Justiça Federal em Guarulhos, no caso das joias vendidas no exterior, na apuração da entrada das joias sauditas no Brasil, o juízo em São Paulo determinou envio das investigações ao Supremo Tribunal Federal (STF)).

O inquérito tramitava na Justiça Federal de Guarulhos desde que as joias avaliadas pela Polícia Federal em R$ 5 milhões, ficaram retidas na Receita Federal do Aeroporto de Guarulhos.

O pedido do MPF ocorreu na sexta-feira (11/8), mesma data em que foi deflagada operação de busca e apreensão na casa do General da Reserva Mauro César Lorena Cid. Ele é pai do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

 

 

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