A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Prefeitura de Congonhas entraram em parceria no enfrentamento da poluição atmosférica no município. O objetivo principal é reduzir a concentração de poeira e mitigar os impactos na saúde da população. Este convênio visa identificar as causas da poluição minerária e desenvolver estratégias para enfrentá-la.
O estudo, liderado pela UFMG, conta com o apoio do Núcleo de Monitoramento da Qualidade do Ar e Emissões Atmosféricas da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). A diretora de Qualidade e Monitoramento Ambiental da Semad, Priscila Koch, destacou: "Nosso objetivo é que essas ações já desenvolvidas pelos empreendedores possam ser mais bem direcionadas, focando sempre no esforço conjunto dos empreendimentos instalados na região".
Com um amplo escopo, o estudo utilizará técnicas avançadas de modelagem da dispersão atmosférica e simulações numéricas para avaliar o impacto das atividades de mineração. Além disso, serão analisadas metodologias de controle de emissões, como tratamentos de superfície e barreiras naturais de vegetação.
“As iniciativas da prefeitura e o escopo do estudo estão alinhados com o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Semad na elaboração e definição de ações e estratégias para a redução das emissões atmosféricas no âmbito do Plano de Controle das Emissões Atmosféricas (PCEA-MG), no qual Congonhas é um dos municípios abrangidos”, ressalta o subsecretário de Gestão Ambiental da Semad, Diogo Franco.
Desde 2020, a Semad tem apoiado tecnicamente o município e os empreendimentos locais, subsidiando discussões e monitorando a qualidade do ar. Um projeto piloto no Distrito de Lobo Leite já apresentou resultados positivos na redução da poluição, envolvendo empresas e a comunidade local.
A Semad, em cumprimento a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o Ministério Público Estadual (MP) e as empresas, tem a responsabilidade de monitorar os níveis de poluentes no ar ambiente e divulgar diariamente o índice de qualidade do ar.
Desde 2017, o município conta com um Centro Supervisório de Monitoramento do Ar, e em 2018 foi implementada uma rede de 13 estações de monitoramento em diversos bairros e áreas de atividade minerária.
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