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Sabado, 07 de Setembro de 2024
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Personalidades

Não confunda as coisas

Você já trocou o nome de alguém? Já confundiu a história de uma pessoa com outra? Calma. Hoje vamos conversar sobre algumas confusões que fazemos e nem sempre conseguimos nos dar conta.

Mônica Reis
Por Mônica Reis
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Não confunda as coisas
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Costumamos generalizar e nos rotular, a partir das situações em que vivemos e das interpretações que fazemos. E confundimos as coisas. Ficamos angustiados, tristes, decepcionados... Nem sempre conseguimos fazer uma leitura coerente com o momento e contexto em que estamos vivendo. Vou dar um exemplo: você passa por uma situação complicada, vive uma fase difícil e pensa: “nada dá certo para mim.” Não satisfeito com a sua generalização, você conclui: “sou um fracasso.”

Talvez você não tenha percebido, mas, qualquer pessoa pode passar por momentos desafiadores. Isso não significa que o “problema” está nela. Por exemplo, muitas coisas podem acontecer para que você passe por esta situação, inclusive circunstâncias alheias a você. Quem sabe você esteja desconsiderando também todas as vezes que as coisas deram certo para você. Provavelmente isso já aconteceu. Você colocou o seu foco apenas na sua dificuldade de agora e lembrou de todas as outras dificuldades do passado, desconsiderando todo o resto.

E aí você generalizou uma dificuldade que está tendo em uma ou duas áreas da sua vida para a sua vida como um todo. Não satisfeito, você se colou uma etiqueta: fracasso! Um momento ruim não define a sua vida inteira. O seu momento atual não é a sua linha de chegada. É apenas um momento. Pegue leve com você!

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Fazemos tantas confusões! Observamos a nossa volta e absorvemos só o que nos faz mal, filtramos apenas coisas ruins...Deixamos de observar todo o contexto e focamos só no que está ruim. Se prender aos problemas não resolve nenhum deles, você pode escolher fixar os seus olhos nas soluções ou nas suas possibilidades.

Ao invés de observar as situações com um pouco mais de equilíbrio, ficamos presos nos pensamentos absolutos, então é tudo ou nada. Com isso, se nos decepcionamos com alguém aquilo já se torna uma desculpa perfeita para nos afastar e cortar relações. Não queremos ouvir uma opinião diferente da nossa. Passamos a acreditar na mentira ideal: a mentira de que existem pessoas perfeitas. 

Não, elas não existem. Boas pessoas podem cometer erros, podem falhar ou fracassar, podem nos decepcionar. E isso não faz delas pessoas más, ruins ou tóxicas, nada disso. Isso só revela a humanidade delas.  

No mundo real, as coisas não são tão perfeitas quanto esperamos. Mas podemos escolher viver mais apegados aos fatos que nas idealizações. Podemos fazer a vida valer a pena, apesar dos desafios.

Autora:

Mônica Reis é esposa e mãe de três garotos lindos de viver. Uma pessoa curiosa que gosta de conhecer novos lugares e de ler que é outra forma de viajar. É formada em Psicologia e possui Especialização em Terapia Cognitivo-Comportamental e em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Atua no âmbito clínico atendendo jovens e adultos. Desde 2020 tem se reunido com outros colegas de maneira independente para estudar temas diversos, incluindo livros e artigos de autores relacionados as Terapias Cognitivo-Comportamentais. Isso tem lhe permitido trocar experiências relacionadas a profissão e a prática clínica. Instagram: @bymonicareis.

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