Minas Gerais consolida sua posição como o principal estado brasileiro em energia solar fotovoltaica e avança para se tornar um referencial mundial em geração de energia limpa. Em 2023, o estado atraiu aproximadamente R$ 3,9 bilhões em investimentos para projetos de fontes alternativas de energia, colocando o setor energético entre os cinco maiores em volume de investimentos no estado.
O foco agora se expande para o futuro da energia limpa, explorando o potencial de hidrogênio verde, biogás e biodiesel. Esses investimentos sinalizam uma ampliação da liderança mineira na produção de energia sustentável, além de promover a geração de empregos verdes e negócios inovadores.
Um exemplo emblemático dessa transição é o projeto da Neuman & Esser (NEA), uma empresa alemã com mais de 27 anos de atuação em Minas, que investe R$ 70 milhões em uma nova planta para produção de equipamentos para hidrogênio verde em Belo Horizonte. A fábrica, pioneira na América Latina, deve gerar 70 empregos diretos e impactar em mais 350 empregos indiretos.
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Além do hidrogênio verde, Minas Gerais também investe em transformar lixo em energia. A empresa italiana Asja investirá R$ 152 milhões em uma usina de biometano no Aterro Sanitário de Sabará, utilizando resíduos para produzir gás natural renovável.
Outra inovação vem do norte do estado, onde a Acelen planeja investir R$ 125 milhões em um centro de inovação para desenvolver biocombustíveis a partir da macaúba, uma palmeira nativa do Cerrado. O projeto, que promete reduzir o impacto ambiental da aviação, gerará 260 empregos diretos.
Essas iniciativas refletem o compromisso de Minas Gerais com a sustentabilidade e a inovação, colocando o estado na vanguarda da transição energética global e contribuindo para os esforços de combate às mudanças climáticas.