Arezzo e o Grupo Soma anunciaram, nesta segunda-feira (5), uma fusão entre as duas companhias, em um negócio que vai criar uma gigante do varejo nacional. São mais de 30 marcas de roupas, calçados e acessórios, e um faturamento conjunto estimado em R$ 12 bilhões. A operação vai fazer com que a nova companhia possua mais de 2 mil lojas físicas próprias, cerca de 22 mil funcionários, além das franquias.
Especialistas ouvidos pelo G1 destacam que a fusão deve consolidar a nova empresa como o principal nome do mercado de moda premium no Brasil. Mas, na prática, tem poucos efeitos diretos sobre o consumidor final. Analistas não enxergam, por exemplo, a possibilidade de que os produtos oferecidos pelas diferentes marcas tenham mudanças de preço. Também não acreditam que a concentração do megagrupo seja prejudicial para a justa concorrência, uma vez que a receita anual do mercado de moda brasileiro ultrapassa os R$ 200 bilhões.
A grande melhoria para a empresa será o aumento de portfólio, que atenderá por completo o cliente de renda média a alta. Já o grande desafio será conciliar a cultura organizacional dos dois grupos, e encontrar as sinergias entre as marcas sem desorganizar o que já funciona.