A cidade de Juiz de Fora está chocada com as denúncias envolvendo a empresa Phormar Formaturas e Eventos Ltda., acusada de desviar R$ 200 mil de alunos que confiaram na empresa para a organização de suas festas de formatura. Estudantes do curso de Medicina de uma faculdade particular local denunciaram as irregularidades na gestão financeira dos fundos destinados ao evento. Segundo informações, a empresa teria retirado ilegalmente o valor de uma conta compartilhada com a comissão de formatura, sem a devida autorização, causando um escândalo de proporções alarmantes.
De acordo com o advogado dos alunos, Lucas Vaz, o desvio foi identificado após uma série de transferências suspeitas, que começaram em março deste ano e culminaram em um saque significativo em outubro. O grupo, composto por mais de 50 estudantes, entrou com ações judiciais para recuperar o dinheiro perdido e garantir que a empresa prestasse contas de sua gestão. A situação gerou uma série de frustrações entre os alunos, que aguardavam ansiosamente por suas tão esperadas comemorações de formatura, mas agora se veem sem a garantia de que seus direitos serão respeitados.
O pior é que a empresa, que até então gozava de boa reputação, parece ter se fechado em seu discurso, afirmando que as retiradas de fundos ocorreram apenas com a autorização da comissão de formatura. No entanto, os alunos contestam essa versão e apontam a falta de transparência nas movimentações financeiras, o que só agrava ainda mais a sensação de traição.
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Além do curso de Medicina, outras turmas de faculdades da cidade, como as da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), também têm relatado situações semelhantes, com desvios financeiros que ultrapassam os R$ 700 mil, o que amplia o escopo da denúncia e coloca em risco a reputação da empresa.
O caso segue sob investigação judicial, com os advogados de algumas turmas buscando o bloqueio das contas da empresa e a devolução integral dos valores desviados. Enquanto isso, a Phormar permanece com as portas fechadas, informando que voltará ao expediente apenas na próxima segunda-feira, 9 de dezembro, para se pronunciar oficialmente sobre o caso.
A tragédia financeira que atingiu esses estudantes não apenas comprometeu o sonho de uma grande celebração, mas também abalou a confiança de muitos na empresa, que, por anos, foi considerada uma opção segura para a realização desses eventos. Agora, com ações judiciais em andamento e uma luta pela devolução dos valores, o escândalo continua a se desdobrar, deixando um rastro de decepção e indignação entre os prejudicados.
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