A 3ª Vara Criminal de Contagem acolheu a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e condenou o diretor administrativo-financeiro do Grupo Máquinas de Vendas, controlador da Ricardo Eletro, à pena de 1 ano e 10 meses de detenção e 131 dias multa por crimes de sonegação fiscal cometidos entre os anos de 2016 e 2020. A denúncia teve origem na Operação Direto com o Dono, realizada em 2020 pelo MPMG, Polícia Civil e Secretaria de Fazenda de Minas Gerais.
Segundo a decisão judicial, os diretores do Grupo Máquina de Vendas executaram uma política de sonegação fiscal na empresa controladora da Ricardo Eletro, causando um prejuízo de aproximadamente R$ 400 milhões aos cofres do Estado de Minas Gerais. O ex-proprietário do grupo confessou a prática da sonegação fiscal no início de 2023, firmando um acordo com o MPMG.
O diretor do grupo, responsável pelo setor administrativo e financeiro, foi condenado por atuar na prática da sonegação fiscal, ordenando o não repasse do tributo ao Estado de Minas Gerais. Após a Operação Direto com o Dono, a Ricardo Eletro entrou em recuperação judicial, fechando suas lojas físicas e demitindo centenas de empregados.
O promotor de Justiça Fabio Reis de Nazareth destacou que essa é a primeira condenação por crime de apropriação indébita tributária relacionada aos crimes praticados pela Ricardo Eletro. Ele informou que a sentença ainda cabe recurso e que a cobrança do valor da dívida está vinculada à recuperação judicial da empresa, seguindo a ordem legal de créditos prioritários. Os acusados têm o direito de recorrer em liberdade.
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