O conflito que eclodiu na manhã de sábado entre Israel e a Faixa de Gaza, após a ofensiva do grupo palestino Hamas, tem cobrado um preço devastador até o momento, com o número de mortos chegando a 298. Autoridades médicas em ambos os lados da fronteira estão trabalhando incansavelmente para atender às vítimas de um dos piores surtos de violência recentes na região.
Segundo informações fornecidas por autoridades médicas da Faixa de Gaza, o enclave palestino registrou 198 vítimas fatais como resultado dos confrontos, Em Israel, onde o número de cidadãos israelenses mortos nos ataques promovidos pelo grupo extremista chegou a cem, informou o Exército do país. Além disso, mais de 900 pessoas ficaram feridas nos atentados que continuam acontecendo em 22 locais. O Hamas, classificado como uma organização terrorista pelos EUA, União Europeia e Israel, lançou uma ofensiva sem precedentes, a qual o próprio grupo chamou de "operação Dilúvio de Al-Aqsa".
A intensificação dos ataques incluiu o lançamento de mais de 7.000 mísseis em direção ao território israelense. Paralelamente, milicianos do Hamas realizaram invasões por terra, ar e mar, com a utilização de parapentes cruzando a fronteira de Gaza com Israel - um tipo de incursão nunca antes vista.
Os resultados dessas ações foram devastadores, com vítimas fatais entre civis e militares israelenses. Além disso, dezenas de cidadãos israelenses foram sequestrados e levados para Gaza, aprofundando ainda mais a crise humanitária na região.
O vice-chefe do Hamas, em uma entrevista à emissora de TV Al Jazeera, declarou que o grupo possui um número "suficiente" de israelenses em seu poder para garantir a libertação de todos os palestinos atualmente presos. Ele também enfatizou que a luta continua e que, à medida que o conflito persistir, o número de prisioneiros israelenses pode aumentar.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou oficialmente uma declaração de guerra ao grupo extremista Hamas durante uma reunião do Gabinete de Segurança realizada na capital israelense.
A situação no Oriente Médio é cada vez mais alarmante, com pedidos urgentes de cessar-fogo e intervenção diplomática por parte da comunidade internacional. O conflito em curso ameaça a estabilidade da região e aumenta a preocupação global com a escalada da violência.
Israel sofre intenso ataque do Hamas e declara guerra
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