Nesta semana, cinco regiões de Juiz de Fora estão sendo alvo de ações estratégicas dos Agentes de Combate às Endemias (ACEs), profissionais responsáveis por identificar e eliminar focos de doenças transmitidas por vetores, como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. A iniciativa, coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde, visa reduzir os riscos de surtos e conscientizar a população sobre medidas preventivas.
De acordo com a prefeitura, as equipes estão percorrendo bairros considerados prioritários devido a registros recentes de casos de arboviroses ou à presença de criadouros do Aedes aegypti. As localidades incluídas no cronograma desta semana são:
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Centro-Oeste (região com maior densidade populacional e histórico de notificações);
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São Pedro (área com relatos de focos em imóveis abandonados);
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Santa Cruz (comunidade com dificuldade de acesso a serviços básicos);
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Jardim Glória (bairro residencial com alta incidência de depósitos de água sem proteção);
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Linhares (zona rural com possíveis criadouros em propriedades rurais).
Os agentes realizam vistorias em domicílios, terrenos baldios e espaços públicos, orientando moradores sobre a eliminação de água parada e acondicionamento correto de resíduos. Em casos de recusa de entrada, a fiscalização pode acionar o poder público para medidas legais.
Dados do último boletim epidemiológico municipal apontam que Juiz de Fora registrou [X] casos confirmados de dengue em 2024, um aumento de [Y]% em relação ao mesmo período do ano anterior. A prefeitura reforça que 80% dos focos do mosquito estão em ambientes domésticos, destacando a necessidade de colaboração da população.
Além das visitas, a campanha inclui a distribuição de material educativo e parcerias com escolas e associações de bairro. A secretaria também disponibiliza um canal de denúncias para que cidadãos reportem possíveis criadouros.
Enquanto alguns moradores elogiam a iniciativa, outros criticam a falta de continuidade das ações. "Aqui no Santa Cruz, a gente vê lixo acumulado sempre. Eles vêm, mas o problema volta", relatou uma residente que preferiu não se identificar. Já no Jardim Glória, o aposentado José da Silva, de 68 anos, afirmou: "Sempre recebo os agentes bem e sigo as orientações, mas precisamos de mais fiscalização em terrenos abandonados".
A Secretaria de Saúde informou que as visitas continuarão em outras regiões ao longo do mês, com possível reforço de mutirões de limpeza. O órgão também estuda o uso de tecnologia, como drones, para mapear áreas de risco.
Enquanto isso, a recomendação à população é manter hábitos simples, como tampar caixas d’água e limpar calhas semanalmente.