Os Centros de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras) têm desempenhado um papel fundamental na conservação da fauna em Minas Gerais, oferecendo cuidados essenciais para animais que precisam de ajuda. Estas estruturas, presentes em cinco cidades do estado, desempenham um papel crucial no recebimento, tratamento e devolução de animais silvestres ao seu habitat natural.
Em um dos centros, um macaco da espécie bugio, resgatado no sul de Minas em 2023, observa tranquilamente a atividade dos outros animais ao seu redor, enquanto uma equipe composta por veterinários, biólogos e cuidadores alimenta uma siriema. Essa cena é apenas um exemplo da rotina neste local, onde animais feridos, órfãos ou apreendidos são cuidados.
Segundo Érika Procópio, médica-veterinária do Instituto Estadual de Florestas (IEF), os Cetras desempenham um papel crucial na conservação da fauna, proporcionando cuidados essenciais para os animais que precisam de ajuda. “Nossa estrutura é uma forma de conservação, é para onde virão os animais e serão atendidos, criados e recuperados para poder voltar novamente à natureza para desempenhar as funções ecológicas que eles desempenham normalmente”, explicou.
Com unidades instaladas em Belo Horizonte, Juiz de Fora, Montes Claros, Divinópolis e Patos de Minas, os Cetras atuam em diferentes regiões do estado, oferecendo cuidados essenciais para a fauna silvestre. “Chegaremos a dez Cetras nos próximos anos. Essa é uma importante ação desenvolvida pelo Governo de Minas para fazer com que a causa animal tenha cada vez mais e melhores cuidados e que a gente possa agir para a melhoria da qualidade da biodiversidade no estado”, afirmou Breno Lasmar, diretor-geral do IEF.
Os animais recebidos nos Cetras passam por avaliações detalhadas por veterinários e biólogos antes de serem encaminhados para a reabilitação. Dependendo das condições do animal, o processo de reabilitação pode variar de semanas a anos. “Esse processo é variado e depende de indivíduo para indivíduo, do tempo em que esse animal estava em cativeiro ou dos ferimentos que esse animal apresenta quando chega. Pode variar entre semanas até anos", explicou Érika Procópio.
Além disso, os animais reabilitados são prioritariamente soltos em Áreas de Soltura de Animais Silvestres (ASAs), contribuindo para a preservação dos ecossistemas naturais. No entanto, animais com sequelas permanentes ou outras condições que impeçam o retorno à natureza são encaminhados para locais apropriados, de acordo com a legislação vigente.
Em caso de encontro com animais silvestres em áreas urbanas ou estradas, é importante entrar em contato com os órgãos competentes, como a Polícia Militar de Meio Ambiente, Corpo de Bombeiros ou IEF, para garantir o resgate seguro e a correta destinação do animal.
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