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Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025
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Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais recebe investimento inédito no setor Braille

A biblioteca é referência em acessibilidade desde sua fundação

Ronã Guilherme
Por Ronã Guilherme
Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais recebe investimento inédito no setor Braille
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A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, referência em acessibilidade desde sua fundação em 1965, recebeu um investimento de cerca de R$ 400 mil, em 2023, destinado à expansão e modernização do seu setor Braille. A iniciativa resultou na incorporação de 120 novos livros em Braille e na aquisição de novos equipamentos de tecnologia assistiva.

 

Os recursos foram provenientes da Associação de Amigos da Biblioteca, do Instituto Periférico, por meio de projetos de Lei de Incentivo à Cultura e emenda parlamentar. Entre os novos equipamentos estão uma impressora Braille, uma linha Braille para conversão de texto em caracteres táteis, cinco óculos OrCam que transformam texto em áudio em tempo real, e uma impressora 3D para reprodução de monumentos históricos de Minas Gerais.

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Segundo Lucas Amorim, Diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de Minas Gerais, o setor Braille desempenha um papel fundamental ao oferecer inclusão e acessibilidade. 

 

“Nosso acervo é totalmente especializado para as pessoas com deficiência visual e com baixa visão e, além dos livros em Braille, também temos as tecnologias assistivas, como lupas de aumento, audiolivros, filmes com audiodescrição, estúdio de gravação, e uma minigráfica para produção de materiais acessíveis. Um destaque é o serviço de voluntariado, no qual as pessoas que enxergam se disponibilizam a ler para as pessoas com deficiência ou gravar os audiolivros em nosso estúdio. Esta gama de serviços é bem ampla para incluir as pessoas cegas e com baixa visão nesse universo do livro e da leitura, e as novas aquisições promoverão maior independência no acesso à informação e na comunicação”, pontua.

 

A Gerente do Núcleo de Extensão e Ação Regionalizada da Biblioteca, Gildete Veloso, destaca a seleção inédita de títulos em Braille, baseada no interesse dos usuários e em obras premiadas e best-sellers.

 

“É a primeira vez que foi possível selecionarmos os títulos em Braille. Desde a sua criação, o setor Braille sempre recebeu livros por doação de empresas que produzem esse tipo de material. Mas, dessa vez, fizemos uma lista com títulos pelos quais os usuários do Braille já tinham manifestado interesse. Também realizamos uma pesquisa de mercado, com livros premiados, best-sellers. Foi algo inusitado".

 

Entre as novas aquisições estão obras como "Os corações perdidos", de Celeste Ng, "A garota do Lago", de Charlie Donlea, e "Todas as cores do céu", de Amita Trasi.

 

Além disso, a biblioteca agora possui uma minigráfica Braille própria, que permite a produção e reposição contínua de livros, essenciais devido à natureza perecível do material Braille. Com capacidade para imprimir livros inéditos, a biblioteca pretende expandir sua produção e doar exemplares para bibliotecas públicas do interior do estado.

 

O setor Braille da Biblioteca Pública Estadual oferece não apenas livros impressos em Braille, mas também cerca de 2 mil audiolivros e 100 títulos de filmes com audiodescrição. O serviço de empréstimo segue os mesmos moldes das outras áreas da biblioteca, com prazo de 14 dias, renovável por mais 14 dias.

 

Os investimentos recentes não beneficiam apenas a Biblioteca Estadual, mas também instituições culturais em todo o estado. Dois óculos OrCam foram doados para o Museu Casa de Alphonsus de Guimaraens, em Mariana, e para o Museu Casa Guimarães Rosa, em Cordisburgo, ampliando sua acessibilidade e democratizando o acesso para deficientes visuais.

 

“Somando-se à missão de emprestar livros, uma biblioteca é um local de encontro e de formação de comunidade, de relações afetivas. Enquanto biblioteca modelo, esperamos inspirar os municípios para construirmos uma sociedade mais justa, igualitária e informada, para que o acesso ao conhecimento e à cultura seja um direito universalmente garantido para todas as pessoas, sem distinção”, diz Lucas Amorim.    

 

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Ronã Guilherme

Publicado por:

Ronã Guilherme

Aluno do curso de Jornalismo da Universidade Estácio de Sá.

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