Rodrigo Marinho Crespo, advogado de 42 anos, foi assassinado no Centro do Rio há uma semana (26/02) enquanto se preparava para deixar o escritório onde era sócio. Conforme revelado por testemunhas e amigos, ele enfrentava desentendimentos com seu parceiro de negócios, Antonio Vanderler de Lima Junior, sobre questões financeiras.
De acordo com relatos, Rodrigo expressou insatisfação por não receber uma parcela justa na sociedade. Sua irmã, em depoimento à Polícia Civil, afirmou que a relação entre Rodrigo e Junior havia se deteriorado e que Junior não o respeitava mais.
Houve queixas de Rodrigo sobre pendências financeiras, incluindo um pagamento pendente de R$ 50 mil que Junior deveria ter feito. Além disso, Rodrigo compartilhou com amigos e familiares sua intenção de deixar o escritório, pois se sentia sobrecarregado e insatisfeito com a compensação recebida.
No dia do assassinato, Rodrigo saiu do escritório por volta das 17h e foi executado na calçada, próximo a um vendedor de salgados, por um homem encapuzado armado com uma pistola.
Amigos e familiares afirmam que Rodrigo estava juntando dinheiro para sair do Rio e que expressou descontentamento com a situação no escritório. Ele foi responsável por atrair clientes significativos para o escritório, incluindo a empresa de cigarros Souza Cruz, mas sentia que não era devidamente compensado.
O advogado João Rachid Motta, que também fazia parte do escritório, relatou à polícia uma queda na receita devido à redução dos serviços prestados à Souza Cruz. Motta mencionou que Rodrigo começou a se interessar pelo mercado de jogos online, incentivado pela lei 14.790/2023.
A investigação sobre o caso está em andamento, com o objetivo de esclarecer os motivos por trás do assassinato.
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