O aquecimento global pode estar acontecendo mais rapidamente do que se pensava, segundo um novo realizado por um grupo de pesquisadores que inclui James Hansen, ex-cientista da NASA, cujo testemunho perante o Congresso dos Estados Unidos, há 35 anos, ajudou a aumentar a sensibilização para as mudanças climáticas.
O estudo alerta que o planeta poderá exceder 1,5 ºC de aquecimento nesta década, em comparação com a temperatura média no período pré-industrial, e que o mundo aquecerá 2 ºC até 2050. Quando os países assinaram o Acordo de Paris em 2015 para combater coletivamente as alterações climáticas, concordaram em tentar limitar o aquecimento global a “bem abaixo” de 2 ºC, mirando 1,5 ºC.
“O limite de 1,5 grau é mais mortal do que um prego”, disse Hansen, agora diretor do Programa de Ciência, Conscientização e Soluções Climáticas da Universidade de Columbia, durante uma entrevista coletiva na quinta-feira, informa o The New York Times. A meta de 2 ºC ainda poderá ser alcançada, segundo ele, mas apenas com ações que visem ao fim do uso de combustíveis fósseis e a um ritmo muito mais rápido do que os planos atuais.
Até agora, o mundo aqueceu cerca de 1,2 ºC, o que tem provocado um agravamento das ondas de calor, incêndios florestais, tempestades, perda de biodiversidade e outras consequências das alterações climáticas. Um outro estudo publicado recentemente por cientistas britânicos e austríacos concluiu igualmente que, no ritmo atual de queima de combustíveis fósseis, o mundo ultrapassaria essa meta dentro de seis anos.
O novo estudo analisou temperaturas reconstruídas e níveis de dióxido de carbono ao longo dos últimos 66 milhões de anos, utilizando evidências de outros artigos recentes, para calcular uma relação numérica entre dióxido de carbono e temperatura. Os pesquisadores descobriram que se a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera for duplicada, o planeta aquecerá algo entre 3,6 e 5 ºC.
Até agora, os humanos aumentaram a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera em cerca de 50%, resultando num aumento de temperatura relativamente linear ao longo do tempo. Hansen, porém, acredita que o aquecimento está acelerando, sendo um dos motivos a redução dos aerossóis de sulfato na atmosfera, à medida que países e indústrias, especialmente o transporte marítimo, têm reprimido a poluição atmosférica nos últimos anos. Os aerossóis de sulfato, outro subproduto da queima de combustíveis fósseis, refletem a luz solar para longe da superfície da Terra e ajudam a resfriar ligeiramente o planeta. Essa aceleração também é contestada por outros cientistas climáticos.
Temos que reduzir as emissões de carbono não só no Brasil, como o governo está se empenhando, mas no mundo todo para que surta efeito. A produção de desodorantes aerosol, por exemplo poderia se proibida, usando-se somente o rollon, a mudança de combustível do petróleo para economia verde, tem que se alcançar grande quantidade de veículos elétricos e a hidrogênio nas ruas, a economia do petróleo não irá ruir pois é grande a quantidade de plástico produzido no mundo a partir desse material. Tem que crescer para uma maior escala a redução da emissão de carbono, como evitar o desmatamento na Amazônia.
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