No Dia da Consciência Negra, segunda-feira, 20/11, a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) promoveu o 2° Seminário de Saúde Integral da População Negra. O evento, de participação aberta mediante inscrições prévias, teve como propósito incentivar debates sobre as condições de saúde da população negra por meio de uma abordagem participativa. Além disso, buscou estimular a formação de profissionais de saúde para atuar na garantia e expansão do acesso da população negra aos serviços e ações de saúde.
O seminário, organizado pelo Comitê Técnico de Saúde da População Negra (CTSPN), vinculado à Secretaria de Saúde (SS) da PJF e com o apoio do Instituto Metodista Granbery, contou com a presença de autoridades, incluindo a prefeita Margarida Salomão, o secretário de Saúde Ivan Chebli, o coordenador do CTSPN, Fernando Elioterio, o assessor técnico da Coordenação de Atenção à População Negra do Ministério da Saúde (MS), Milton Santos, e as vereadoras Cida Oliveira e Tallia Sobral.
Durante a mesa de abertura, a prefeita Margarida Salomão enfatizou a importância de incluir o Dia da Consciência Negra no calendário oficial da cidade. "Hoje é um dos dias mais importantes do ano civil. É o Dia da Consciência Negra. É uma questão de justiça, é uma questão moral. Nós temos o entendimento de que esta data precisa entrar no calendário da cidade, exaltando o tema da Consciência Negra. Quando eu falo de saúde, eu tenho que falar sobre a população negra; é um tema imprescindível porque é o tema da maioria."
A prefeita também destacou a necessidade de combater o racismo, afirmando: "Tudo fizemos e tudo faremos para diminuir a desigualdade, para combater o racismo. Não basta não ser racista; é preciso ser antirracista. E é como antirracista que se define o governo da Prefeitura de Juiz de Fora."
Ivan Chebli ressaltou que "um resgate da cidadania se faz também através da implementação da saúde da população negra. Não só nós da Secretaria de Saúde, mas a Prefeitura como um todo busca justiça, equidade e dar ênfase às pessoas mais vulneráveis."
Milton Santos enfatizou a importância do trabalho realizado pelo Comitê Técnico de Saúde da População Negra em Juiz de Fora, chamando-o de um "marco" e "a retomada do que é nosso por direito". Ele reconheceu o papel pioneiro da cidade nessa luta e sua contribuição para que a saúde da população negra não seja apagada da história do país.
O evento contou ainda com a presença de representantes dos movimentos sociais UNEGRO e Movimento Negro Unificado (MNU), além de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Conselho Municipal de Saúde (CMS) e do Conselho Municipal para a Promoção da Igualdade Racial (COMPIR).
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