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Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2025
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Dor no implante dental? O que é e como cuidar?

Sentir dor nos implantes ou na gengiva em torno deles, não é normal. Saiba mais.

GERALDO GOMES
Por GERALDO GOMES
Dor no implante dental? O que é e como cuidar?
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Pode ser um sinal de que alguma inflamação ou processo infeccioso está ocorrendo. Esta inflamação pode ser superficial ou profunda, isto é, mais ou menos grave.

Veja as diferenças entre elas e saiba como evitar o problema.

 

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A Dor no implante pode ser uma doença

As doenças em torno do implante, chamadas de doenças periimplantares, são alterações dos tecidos que envolvem os implantes dentais, a mucosa da boca e o osso. Estas doenças são processos infamatórios destrutivos, induzidos por bactérias, que podem envolver somente a mucosa e, neste caso, são chamadas de mucosite. Se envolverem a mucosa e o osso, são, então, chamadas de periimplantite. Ambas, podem gerar dor, desconforto e até a perda do implante.


Os sinais e sintomas que permitem a detecção dessas doenças, são os clássicos de qualquer inflamação: dor, edema, aumento de volume e sangramento. Mas, ainda pode ocorrer a presença de secreção (pus), com odor desagradável e, também, lesões que o paciente não pode perceber, como perda óssea e aumento na profundidade do sulco gengival. Essas últimas, só serão identificadas pelo cirurgião-dentista por meio de exames radiográficos e clínicos.

 

Como cuidar da dor nos implantes?

O primeiro passo é manter a melhor higienização possível, usar um colutório por pelo menos quatro vezes ao dia e imediatamente procurar o seu dentista. Ele, vai avaliar o quadro clínico e aplicar a terapêutica adequada.

Existem tratamentos cirúrgicos e não cirúrgicos, dependendo do grau de envolvimento da doença.
A mucosite, geralmente, pode ser controlada com o tratamento não cirúrgico. Como, normalmente, ela é causada por acúmulo de biofilme (bactérias) acima da gengiva, seu tratamento é realizado por meio da limpeza criteriosa das superfícies expostas, sem cirurgia e o uso de antimicrobianos, locais e sistêmicos.
Se o paciente mantiver uma correta higienização a partir deste momento, na maioria dos casos a doença está resolvida.

Já, na periimplantite, como a lesão já atingiu o osso, podendo até comprometer a estabilidade ou a viabilidade do implante, geralmente, haverá necessidade de uma intervenção mais invasiva. Desta forma, abrem-se os tecidos para se permitir o acesso à região óssea e, então, se faz o procedimento quase semelhante ao da mucosite, isto é, o debridamento que é a eliminação dos tecidos já destruídos e a limpeza das superfícies contaminadas. Soma-se também ao procedimento, o uso de medicamentos anti-inflamatórios, antibióticos, antissépticos e analgésicos.

Em alguns casos, mais leves, o tratamento não cirúrgico, semelhante ao empregado na mucosite, pode vir a ser prescrito também na periimplantite. Se o paciente reagir bem, ele pode não precisar da cirurgia.

Há como se recuperar as perdas ósseas nas periimplantites?

Alguns dos danos que ocorrem nos tecidos moles e no osso, podem ser revertidos por meio da regeneração induzida e guiada cirurgicamente, mas muitos não poderão mais ser recuperados. Por isso, mais uma vez, prevenir é muito melhor do que tratar.

O controle bacteriano é a solução!

Devido à perda da forma original do osso, após a perda dos dentes, as próteses, muitas vezes, dificultam a higienização adequada. Assim, nestes locais, o acúmulo de bactérias irá causar sempre um quadro infeccioso-inflamatório em torno dos implantes.

Da mesma forma, implantes mal posicionados podem criar estas condições levando à sua própria perda. Portanto, a orientação de seu cirurgião-dentista, é muito importante e deve ser seguida à risca, tanto na forma de higienizar quanto no tempo de controle clínico.

Pode-se ver, assim, que os tratamentos e condutas terapêuticas usadas nas lesões periimplantares, são muito semelhantes aos empregados nas lesões em torno dos dentes, as lesões periodontais.
Em ambos os casos, o controle destes processos, está atrelado ao combate à formação de biofilme bacteriano favorecido por erros na higiene oral.

Então, cuide-se bem!

Se você quer ter os seus implantes por toda a vida cuide da saúde dos tecidos em volta deles, higienizando corretamente os dentes ou próteses e as gengivas. Examine visualmente se não está ocorrendo alguma alteração dos tecidos gengivais. Se notar alguma coisa vá ao dentista imediatamente.
Não deixe piorar, cuide logo no início para não ter perdas ou sequelas.

GERALDO GOMES

Publicado por:

GERALDO GOMES

Fundador, diretor e presidente do Portal de notícias RCWTV. Trabalhou na TVE, TV pública de Juiz de Fora, como diretor de imagem, e depois empreendeu no ramo de eventos evangélicos com a empresa Gospel Videos. Mais tarde fundou a RCWTV,...

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