Fotografia do Blog Mauricio Resgatando o Passado a Historia de Juiz de Fora
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Atual Rua Bernardo Mascarenhas; “Colônia do Meio”
Atual Bairro Borboleta e “Colônia de Cima”
Atual Bairro São Pedro
Em meados do século XIX, a Cidade do Paraibuna (atual Juiz de Fora) possuía, em sua área urbana, cerca de 600 habitantes
No ano de 1858, com a chegada, em um curto intervalo de tempo, dos 1.193 imigrantes germânicos, essa população praticamente triplicou.
Para abrigar os colonos, Mariano Procópio adquiriu uma vasta extensão de terras, incluindo o Bairro Borboleta, São Pedro, Morro do Cristo e Rua Bernardo Mascarenhas.
Essa região foi dividida em “prazos” e vendida aos colonos quando foram contratados ainda na Alemanha.
Largo do Riachuelo, na Lagoa do Gratidão (foto ao lado), onde hoje se localiza a Faculdade Vianna Júnior e o antigo Mercado Municipal.
“Existia uma lagoa naquela região que já tinha o uso de sua água condenado pela Saúde Municipal. Os colonos foram alojados em barracas ao redor dela e, por causa das condições precárias de higiene e utilização da água contaminada, o tifo se propagou e causou a morte de cerca de 10% dos imigrantes”, explica o historiador Roberto Dilly.
Segundo o pesquisador, um processo jurídico foi movido contra a Companhia União e Indústria. “Além de não distribuírem os terrenos para os alemães e austríacos, a Companhia pagava os salários com atraso, o que obrigava os imigrantes a comprarem alimentos, muitas vezes deteriorados, no armazém da própria empresa”, conta. O colono Stanislau Baiser foi um dos principais líderes do movimento. Em menos de dois meses ele havia perdido seus três filhos, vítimas das precárias condições.
Após o processo, as terras destinadas aos alemães foram distribuídas e constituíram a “Colônia Agrícola Alemã D. Pedro II”, dividida em três partes: “Villagen” – atual Rua Bernardo Mascarenhas; “Colônia do Meio” – atual Bairro Borboleta e “Colônia de Cima” – atual Bairro São Pedro
Fonte: https://juizdeforaonline.wordpress.com/arquivo/150anos/patria/